Segunda, 12 Novembro 2018 20:11

Um ano de Reforma Trabalhista. E o Brasil não tem nada a comemorar

PIOR PARA O TRABALHADOR - Há mais pessoas ficando menos tempo no emprego, desistindo de procurar trabalho e atuando no mercado informal. Para completar, o novo governo anuncia, a partir de 2019, o fim do Ministério do Trabalho e uma nova carteira para ingressar no emprego formal, sem os direitos previstos na CLT PIOR PARA O TRABALHADOR - Há mais pessoas ficando menos tempo no emprego, desistindo de procurar trabalho e atuando no mercado informal. Para completar, o novo governo anuncia, a partir de 2019, o fim do Ministério do Trabalho e uma nova carteira para ingressar no emprego formal, sem os direitos previstos na CLT

A promessa de o governo Temer de que a mudança na legislação trabalhista, retirando direitos do trabalhador, era necessária para gerar mais empregos e o país voltar a crescer, não se cumpriu. A falácia cai por terra diante dos fatos: o trabalhador perdeu direitos consagrados da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – mas a economia continua estagnada, a geração de empregos não veio e a informalidade cresce, com as ruas das cidades tomadas de ambulantes que tentam levar o pão de cada dia para suas famílias, assim como o aumento de brasileiros que, sem esperança, nem sequer procuram mais emprego. A situação poderá se tornar ainda pior, por isso, trabalhadores de todo o país organizam, para o dia 22 e 26 de novembro, protestos contra a extinção do Ministério do Trabalho e a Reforma da Previdência. O novo governo confirmou a tese que aprofunda as medidas de seu antecessor: a de que o brasileiro terá de escolher entre mais empregos ou direitos.
Em meio à onda de adversidades, ficou claro que o Sindicato e a Contraf-CUT acertaram na estratégia da campanha salarial, garantindo por dois anos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e impedindo que as consequências nocivas da Reforma Trabalhista atingissem a categoria bancária. Mais detalhes na página 4.

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