Neste domingo (28/10), vamos novamente as urnas escolher o nosso futuro. Diferentemente de outras eleições, nesta não está em jogo apenas o partido que governará o Brasil. O que está sendo decidido é a preservação da democracia, do respeito às normas constitucionais, o respeito ao próximo e ao patrimônio que o país construiu a duras penas, o que legaremos às futuras gerações.
Não se trata de defender o PT. Trata-se de defender o estado democrático de direito, de repudiar a intolerância com as pessoas que não dividem a mesma opinião, de repudiar o ódio que transborda em atos de violência que são amplamente incentivados e apoiados pelo candidato do PSL, ameaçando a nossa liberdade. Trata-se de optar pelo respeito às pessoas independentemente de suas escolhas sexuais, religiosas, partidárias e suas condições sociais e de raça, entre tantas outras diferenças. Trata-se ainda de defender as empresas públicas, que o candidato do PSL já anunciou que entregará à iniciativa privada, caso eleito. De defender direitos básicos como o 13º salário e adicional de férias. Defender o espaço da mulher que vem sendo penalizada porque procria.
A gravidade da situação faz urgente e necessário deixar de lado preconceitos, dogmas, imposições e achismos. Inúmeros anti-petistas já compreenderam isso e estão declarando o voto em Haddad, o que não significa um apoio incondicional ao partido. Ao contrário, muitos irão para a oposição, terminada a eleição. Na democracia que defendemos isso é possível, na ditadura que nos ameaça não será.
Não podemos deixar que as mentiras divulgadas com notícias falsas vençam como verdades absolutas. Nesse momento, principalmente, precisamos de muita pesquisa, reflexão e responsabilidade nessa escolha. Não queremos e precisamos de armas e ofensas, mas queremos sim, tolerância, empregos, renda e educação.
Vamos olhar a nossa vida, as nossas conquistas e valorizar, antes de mais nada, a liberdade que ainda temos até de escolher quem vai nos governar, quem vai traçar um futuro onde podemos depositar as nossas esperanças. A conjuntura atual não nos permite omissão, por isso, declaro o voto em #Haddad13. Não apoio irrestrito, mas questionador e participativo como todo apoio deve ser.
Adriana Nalesso – Presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio