O Sindicato voltou a cobrar do Itaú o fim do assédio moral imposto por um Gerente de Serviços Operacionais (GSO) contra gerentes operacionais, supervisores e caixas. Em documento enviado ao banco, exigiu, novamente, a solução definitiva do problema. 
O Itaú vem fazendo vista grossa em relação ao procedimento do gestor. Para o Sindicato, com esta atitude, está sendo conivente com o terror psicológico imposto por este GSO. 
Segundo denúncias, em reuniões convocadas pelo gestor, ele humilha os participantes, faz sérias ameaças aos que não atingirem as metas de venda de produtos fixadas pelo banco, dando a entender que podem ser demitidos. Para a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, cabe ao Itaú tomar uma providência imediata, sob pena de se tornar conivente.
Pressão
O Sindicato vai continuar pressionando pelo fim desta prática. “Vamos tomar, também, outras medidas para coibir o assédio moral no Itaú”, avisou Adriana. No último dia 3 a diretoria do Sindicato fez uma caravana nas agências subordinadas ao GSO num total de 15 de Vista Alegre até a Penha. Os dirigentes conversaram com os bancários sobre o assunto e denunciaram o caso também aos clientes.
O uso desta prática de forma repetida e sistemática, tem adoecido os bancários. Não é admissível que o Itaú, o banco que mais lucra no país, mantenha pessoas com métodos truculentos, visando aumentar ainda mais seus resultados através de ameaças. Ao fazer isto, revela ser uma empresa que adota a política desumana do lucro a qualquer custo, movida por pura ganância.
Denuncie
O Sindicato orienta os bancários que sofrerem assédio a denunciar o fato, através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., direto da Presidência da entidade. Não é preciso identificação.