Caixa, Banco do Brasil e Petrobras estão na mira da proposta ultraliberal. Banqueiro e economista Paulo Guedes defende vender todas as estatais

Não é mais um mero debate eleitoral. O Brasil está, sim, correndo um sério de risco de entrega das instituições e do patrimônio público dependendo do resultado das eleições presidenciais 2018. A partir de 1º janeiro de 2019, o país corre o risco de ressuscitar o fantasma das privatizações e, desta vez, sem deixar escapar nenhuma estatal. O banqueiro economista Paulo Guedes, formulador do plano econômico do candidato do PSL, já anunciou que, se seu grupo vencer a eleição, pretende privatizar todas as estatais. O projeto ultraliberal inclui a venda do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras. O argumento é a mesma falácia utilizada pelo PSDB para privatizar: sobrar mais dinheiro para educação, saúde e segurança pública. Passados 18 anos, os brasileiros viram que era tudo balela. 
No debate “O futuro dos bancos públicos”, realizado na Fundição Progresso, na Lapa, na última terça-feira, 16, o sociólogo da UERJ, Emir Sader, falou da importância das instituições públicas para o desenvolvimento econômico e social do país, especialmente nos momentos de crise, e do risco das privatizações para o futuro do Brasil. 
Confira na página 4, mais detalhes do evento promovido pela CartaCapital e pela Fenae e Apcef/RJ.