Segunda, 21 Agosto 2017 00:00

Defesa dos bancos públicos será tema da posse dos delegados do BB e da Caixa

A necessidade de fortalecer a luta em defesa dos bancos públicos, instituições voltadas para o desenvolvimento do país, será um dos principais assuntos em debate na posse dos delegados eleitos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O tema é também uma das bandeiras da Campanha Nacional dos Bancários. A cerimônia será na próxima segunda-feira (28/8), às 10 horas, no auditório do Sindicato (Av. Pres.Vargas, 502, 21º andar).
Outros temas da Campanha, como as mobilizações para barrar a implementação das novas regras aprovadas pela reforma trabalhista, a terceirização irrestrita e a política de arrocho fiscal também estarão em debate. Às 10 horas, o desembargador Mário Sérgio Medeiros Pinheiro, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT/RJ), fará palestra sobre os impactos da reforma trabalhista sobre os trabalhadores. Ao meio-dia, os economistas do Dieese Adhemar Mineiro e Fernando Amorim falarão sobre as consequências nocivas da política econômica do governo Temer sobre o país.
Às 14 horas, Rita Serrano e Fabiano Félix, representantes eleitos dos empregados, respectivamente, para o Conselho de Administração da Caixa e o do BB terão como tema de suas palestras “O papel dos bancos públicos na sociedade”. O diretor da Contraf-CUT, Marcello Azevedo, frisou que estes e outros bancos oficiais são alvo do projeto privatizante do governo Temer, cabendo aos funcionários destas instituições, mas também a toda a sociedade, se erguer para defende-las em função de sua importância para o país.
Segundo o dirigente, não se pode pensar em desenvolvimento brasileiro sem os bancos públicos. “Não dá para imaginar habitação popular, saneamento, programas sociais, sem a Caixa. Assim como não se pode pensar em crédito agrícola a juros mais baratos sem o Banco do Brasil, ou em obras de infraestrutura com grandes investimentos sem o BNDES. E são estes bancos que o governo Temer está desmantelando para entregar ao setor privado mais adiante. Não podemos permitir que isto aconteça”, defendeu.

 

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