O governo Temer acelera o processo de desmonte dos bancos públicos para impor a retomada do projeto de privatização. Os bancos preparam novas formas de contratação baseadas na aprovação da reforma trabalhista, que começam a valer a partir de novembro deste ano. Para completar, a reforma da Previdência é a prioridade da vez nas políticas que promovem o maior retrocesso social e trabalhista da história do Brasil. É neste contexto adverso que os delegados sindicais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal tomam posse na próxima segunda-feira, 28 de agosto, a partir das 10 horas, no auditório dos bancários (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar, Centro).
“Precisamos barrar a implementação das mudanças de regras para a contratação de funcionários nos bancos públicos e privados. A terceirização irrestrita, a pejotização e os contratos temporários são ameaças reais à categoria e a todos os trabalhadores brasileiros. Não há outra saída que não seja a mobilização e a participação dos bancários nas atividades da campanha nacional”, afirma a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.
“Os bancos privados estão de olho na gorda fatia do mercado controlada hoje pelas instituições públicas, como é o caso dos mais de R$300 bilhões do FTGS, dinheiro do trabalhador utilizado para programas habitacionais e de desenvolvimento social. Nas mãos dos banqueiros, essa grana toda será usada para especular e acumular ainda mais a riqueza”, alerta o vice-presidente da entidade, Paulo Matileti.

Posse de delegados sindicais BB e CEF – Programação

10h Impactos da Reforma Trabalhista
Mário Sérgio Medeiros (Desembargador do TRT/RJ)

12h Impactos da política econômica de Temer
Fernando Amorim (Economista do Dieese)

14h O papel dos bancos públicos na sociedade
Rita Serrano (Conselho de Administração da Caixa)
Fabiano Félix (Conselho de Administração do BB)