Os financiários aprovaram, em assembleia realizada na segunda-feira, dia 8, no auditório do Sindicato, a proposta de acordo específico apresentada pela Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento). 
“O acordo, que vale por dois anos, é considerado uma vitória para os financiários diante da mais grave conjuntura desfavorável ao trabalhador, cuja tônica do governo Temer é retirar direitos e achatar salários”, explica o diretor do Sindicato, Sérgio Menezes. 
Os salários e a PLR, bem como todas as cláusulas econômicas, serão reajustados em 3%, sendo 1,22% de aumento real. O índice é menor do que o dos bancários devido a data-base dos empregados das financeiras, que é 1° de junho, e a inflação (INPC) do período foi menor. Em 2019, o índice será a inflação mais 1% de ganho real. Foi conquistado ainda o parcelamento das férias, ou seja, no mês seguinte não virá todo o desconto do que foi antecipado e pago nas férias. A comissão paritária está mantida, bem como as regras da PLR e o enquadramento e trabalho aos sábados, domingos e feriados. 
A contribuição negocial incide sobre o 1,5% do valor da PLR, com limite de R$200 e 1,5% sobre o salário, uma única vez por ano, com limite de R$50, descontado de sócios e não sócios, sem direito a carta de oposição. A contribuição é fundamental para que os sindicatos mantenham a estrutura para organizar as lutas em defesa dos trabalhadores, visto que a Reforma Trabalhista extinguiu o imposto sindical.