Quarta, 03 Outubro 2018 20:38

PARA NÃO SE ARREPENDER DEPOIS - Não vote em candidatos que querem tirar seu 13º salário, adicional de férias e direitos previdenciários

DIREITOS AMEAÇADOS - O 13º salário garante mais renda para o trabalhador quitar dívidas ou fazer compras no final do ano.  Este direito e o adicional de férias, além de outras conquistas estão ameaçados. O trabalhador tem de ficar atento em quem vai votar DIREITOS AMEAÇADOS - O 13º salário garante mais renda para o trabalhador quitar dívidas ou fazer compras no final do ano. Este direito e o adicional de férias, além de outras conquistas estão ameaçados. O trabalhador tem de ficar atento em quem vai votar

Há poucos dias do primeiro turno das eleições para presidente da República, governador, senadores, deputados federais e estaduais (domingo, 7 de outubro), o trabalhador brasileiro tem que ficar de olho vivo para não perder ainda mais direitos após sofrer com a extinção de conquistas trabalhistas imposta pelo governo Michel Temer (MDB). Em tempo que tem candidato à presidente defendendo até mesmo o fim do 13º salário, do adicional de férias e os direitos trabalhistas que restaram após o vendaval da Reforma Trabalhista, o povo brasileiro tem que estar atento. Não é fake News. A ameaça está bem clara, gravada em vídeo rolando nas redes socais.  
“Tem candidato falando em dividir o 13º salário em 12 meses. Foi usando desta mesma fórmula falaciosa, que os funcionários mais antigos do Banco do Brasil perderam o 14°, 15° e 16° salários a que tinham direito. Trabalhador não pode votar em candidatos que apoiaram a Reforma Trabalhista e vão extinguir mais direitos para que banqueiros e grandes empresários acumulem alguns bilhões a mais”, critica o vice-presidente da ContrafCUT, Vinícius Assumpção. 
É o 13º e o adicional de férias que ajudam o brasileiro a pagar dívidas no cartão de crédito e fazem a economia girar com mais vendas no comércio e maior produção industrial, contribuindo para o combate à recessão e ao desemprego.  
Reforma da Previdência
Outro perigo para o povo brasileiro é a Reforma da Previdência e, dependendo de quem ganhar eleição presidencial deste ano, o risco pode ser ainda maior. O presidente Temer anunciou que admite até suspender a intervenção militar, no Rio, para o Congresso Nacional aprovar, ainda este ano, as mudanças de regra para a aposentadoria, sempre prejudicando o trabalhador. A alegação do “rombo” nas contas do INSS é um embuste. Metade do dinheiro arrecadado com o imposto que os brasileiros pagam vai para o bolso de banqueiros, em função dos juros da rolagem da dívida pública. 
“O governo quer sacrificar ainda mais o já explorado povo brasileiro para garantir a dinheirama que é paga em função da agiotagem dos bancos. Temos de estar atentos e não permitir que a Reforma da Previdência seja votada este ano e elegermos candidatos que defendam os direitos dos trabalhadores e não os interesses de banqueiros e especuladores”, alerta a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso. 

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