Mesmo após inúmeras cobranças do Sindicato e seguidos protestos – manifestações e paralisações – o Itaú continua fazendo vista grossa ao assédio moral imposto por um Gerente de Serviços Operacionais (GSO) contra gerentes operacionais, supervisores e caixas. Segundo denúncias, em reuniões por ele convocadas, humilha os participantes, faz sérias ameaças aos que não atingirem as metas de venda de produtos fixadas pelo banco, dando a entender que podem ser demitidos.
Para o Sindicato, com esta atitude, o Itaú está sendo conivente com o terror psicológico imposto por este GSO. Não tomar nenhuma providência para pôr fim a esta prática cruel, é uma contradição com a tentativa do banco de mostrar, através de suas mídias, ser uma empresa que respeita os funcionários e clientes. Os fatos mostram que a realidade é outra.
Nesta quarta-feira (3/10) a diretoria do Sindicato fez uma caravana nas agências subordinadas ao GSO num total de 15 de Vista Alegre até a Penha. Os dirigentes conversaram com os bancários sobre o assunto e denunciaram o caso também aos clientes. “Vamos continuar com as mobilizações até que o Itaú ponha fim a esta conduta”, adiantou a diretora do Sindicato, Glória Azevedo (Glorinha). 
Terror adoece os bancários
O uso desta prática de forma repetida e sistemática, tem adoecido os bancários. Não é admissível que o Itaú, o banco que mais lucra no país, mantenha este senhor no cargo com seus métodos truculentos, visando aumentar ainda mais seus resultados através de ameaças. Ao fazer isto, revela ser uma empresa que adota a política do lucro a qualquer custo, sendo movida por pura ganância.
O Sindicato continuará a organizar mobilizações até que uma providência seja tomada para coibir o assédio praticado por este GSO. Vai manter também, a distribuição de panfletos voltados para os clientes para que saibam desta dura realidade desumana. Este material vai convocá-los a exigir do banco o fim desta postura de conivência com um modo de gestão cruel e ultrapassado. 
Denuncie
O Sindicato orienta os bancários que sofrerem assédio a denunciar o fato, através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., direto da Presidência da entidade. Não é preciso identificação.