Segunda, 01 Outubro 2018 19:45

CAMPANHA SALARIAL - Maior ato dos últimos anos mostra repúdio à proposta da Finep

Ronald Carvalhosa, ao lado da presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, disse que os funcionários da Finep não  abrem mão do que foi conquistado pela categoria bancária. O funcionalismo protestou contra a proposta da empresa Ronald Carvalhosa, ao lado da presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, disse que os funcionários da Finep não abrem mão do que foi conquistado pela categoria bancária. O funcionalismo protestou contra a proposta da empresa

Os funcionários da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) participaram de um protesto em frente à empresa, na segunda-feira (1° de outubro) contra a primeira proposta apresentada na negociação do acordo coletivo de trabalho. Ela prevê reajuste de 50% do INPC, correspondendo a 1,82%, sem garantia de pagamento da PLR, nenhum avanço nas cláusulas de saúde e nenhuma garantia de melhora no clima organizacional com o fim do abuso na instalação de processos disciplinares (PADs). O ato foi o maior já realizado nos últimos anos, o que demonstra o tamanho da insatisfação com a proposta.
Mesmo com a proposição rejeitada em mesa, o funcionalismo, numa votação simbólica, a rejeitou por unanimidade, considerando-a uma provocação. “Os funcionários não abrem mão de receber o que foi conquistado pela categoria: reajuste de 5% (aumento real de 1,31%), acordo válido por dois anos, com garantia de reposição da inflação, mais aumento real de 1% em 2019. Querem, também, receber a PLR, conforme estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), dos bancários”, afirmou o diretor do Sindicato Ronald Carvalhosa.
Cobram, ainda, melhorias nas cláusulas de saúde e garantia de que a resolução CGPAR 23 (que reduz direitos dos planos de saúde das estatais) não será implantada ao longo da vigência do ACT 2018/2020, e o fim do abuso dos processos disciplinares. Segundo a diretora do Sindicato Vera Luiza Xaviver, a firmeza e a disposição de luta dos finepianos são um claro recado à direção da empresa, que está em fim de mandato. “Não vamos aceitar acordo rebaixado”, acrescentou. Nova rodada de negociação ainda será agendada.

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