Segunda, 01 Outubro 2018 19:41

Temer quer suspender intervenção militar para aprovar reforma da Previdência

ALERTA -  O Brasil é considerado um dos piores países do mundo para se aposentar e com a Reforma da Previdência a situação ficará ainda pior ALERTA -  O Brasil é considerado um dos piores países do mundo para se aposentar e com a Reforma da Previdência a situação ficará ainda pior

O presidente mais impopular da história do país, Michel Temer (MDB), que retirou direitos trabalhistas com a nova legislação que literalmente rasgou à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), não se dá por satisfeito e deixou escapar em entrevista à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) que pode suspender a intervenção militar no Rio de Janeiro para votar a Reforma da Previdência (PEC 287/2016) ainda este ano. Como não são permitidas mudanças na Constituição em casos de intervenção militar, ele disse que a suspensão depende de conversações a serem realizadas após o primeiro turno das eleições.

“Como depende de votação em primeiro e segundo turnos, de repente pode suspender a intervenção”, disse Temer logo após discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (25), em Nova York (EUA).

Desmonte da Previdência

O governo quer levar à votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado o projeto aprovado em comissão especial da Câmara desde o primeiro semestre do ano passado, que foi barrado pela pressão exercida pelos trabalhadores.

“Os trabalhadores têm que ficar atentos para impedir mais um golpe do MDB, do PSDB e demais partidos que formam a base deste governo ilegítimo. Além de tornar ainda mais difícil o direito dos brasileiros se aposentarem, o projeto visa impor o desmonte da Previdência Social para que os bancos ganhem ainda mais dinheiro com a previdência privada”, critica o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção.

A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso disse que o Sindicato está em estado de alerta para a mobilização contra a reforma. “Esta eleição é fundamental para elegermos candidatos comprometidos com os direitos dos trabalhadores e todo o noticiário está voltado para as eleições. O governo quer aproveitar e tentar impor mais este golpe contra o trabalhador. Não vamos aceitar mais esta retirada de direitos para quem trabalha a vida inteira e tem o direito a uma aposentadoria digna”, afirma.

 

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