A pressão dos sindicatos e da Contraf-CUT na mesa de negociação com representantes da diretoria do Banco Pan, impediu uma demissão em massa na empresa, prevista no acordo aditivo. Passando por um processo de “reestruturação”, a instituição financeira pretendia demitir 30% de seu quadro de funcionários, ou seja, 600 do total de 2.200 bancários em todo o país.

“Graças a intervenção do Sindicato e da Contraf-CUT conseguimos impedir que centenas de trabalhadores perdessem seus empregos. Em negociação, conseguimos impedir as demissões e a direção do Banco Pan aceitou a garantia nos empregos por seis meses, só voltando a dialogar sobre o tema em março de 2019, bem como as reivindicações dos funcionários a respeito da PPR. Numa conjuntura política tão desfavorável, em que bancos demitem em massa, foi uma vitória da categoria”, afirma o diretor do Sindicato, Sérgio Menezes.

Críticas à PLR

O Sindicato criticou o fato de o banco descontar da PLR, o valor pago referente ao PPR, o Programa Próprio de distribuição dos lucros da empresa.

“Nada justifica este desconto e o projeto de demitir trabalhadores, este último, impedido pela pressão dos sindicatos. O Pan teve um aumento nos lucros. O setor financeiro é o mais lucrativo do país”, critica Menezes.

Apesar do acordo de garantir os empregos por seis meses, o Sindicato está atento. Se acontecer qualquer dispensa neste período, os bancários devem denunciar ao Sindicato, ligando para 2103- 4119/4120 ou 98838-9571 (Sergio Menezes).