Segunda, 11 Setembro 2017 00:00

Grito dos Excluídos protesta contra Temer, reformas e privatizações

O aumento do desemprego que virá como consequência da lei da terceirização irrestrita e das novas regras trabalhistas aprovadas por iniciativa do governo Temer foi a principal crítica das manifestações do Grito dos Excluídos, no Dia da Independência, 7 de setembro, em todo o país. Outra crítica foi a outro projeto do governo que pretende privatizar dezenas de estatais, entre elas o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Casa da Moeda, a Eletrobras, os Correios e a Petrobras.
Este ano o tema do Dia dos Excluídos foi “Mais emprego, menos violência”, uma referência a dois grandes problemas que tendem a se intensificar com o aprofundamento da política recessiva, privatista, de entrega das nossas riquezas ao capital internacional e de redução de direitos do atual governo. A diretoria do Sindicato esteve no ato e lembrou que esta política tem como principais apoiadores os banqueiros.
A diretora Jô Araújo lembrou que os excluídos não são apenas a parte da população abaixo da linha da pobreza, mas todos os trabalhadores, entre eles os bancários, ameaçados com o desemprego em decorrência das medidas de Temer. A dirigente defendeu uma ampla resposta da sociedade contra a terceirização irrestrita e a reforma trabalhista. “É preciso uma campanha conjunta de todas as categorias para barrar estas medidas e impedir a votação da reforma da previdência”, defendeu.
Privatização
Além dos bancários, representantes de várias outras categorias ameaçadas pelas reformas, a privatização e o desemprego estiveram representadas na passeata do Grito dos Excluídos no Rio de Janeiro que foi da Rua Uruguaiana a Praça Mauá. Entre elas os trabalhadores da Casa da Moeda, da Uerj e de universidades federais. Participaram também dirigentes das centrais sindicais CUT e CTB e dos partidos políticos PT, PSOL e PSTU.

Abaixo-assinado pelo cancelamento da reforma trabalhista

A diretoria do Sindicato fará caravanas a partir desta quarta-feira pelas agências bancárias como parte da Campanha Nacional dos Bancários. Durante a mobilização serão coletadas subscrições ao abaixo-assinado de apoio ao Projeto de Iniciativa Popular que revoga a reforma trabalhista. A medida aprovada pelo Congresso Nacional entra em vigor em 11 de novembro.
A campanha pelo cancelamento da reforma vem sendo feita em todo o país pelos sindicatos filiados à CUT e por partidos de oposição. A meta é atingir 1,3 milhão de assinaturas. Na próxima quinta-feira (14/9), será realizado um Dia Nacional de Lutas pela Anulação da Reforma Trabalhista.

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