Quarta, 02 Mai 2018 19:26

1º DE MAIO - Nas celebrações do Dia do Trabalhador Sindicato lembra desafios da categoria

JUNTOS, PODEMOS MAIS - O Sindicato protestou contra as Reformas de Temer  e convocou bancários e a população para lutar contra os ataques do governo  e dos banqueiros que retiram direitos do trabalhador JUNTOS, PODEMOS MAIS - O Sindicato protestou contra as Reformas de Temer e convocou bancários e a população para lutar contra os ataques do governo e dos banqueiros que retiram direitos do trabalhador

Em caravana que percorreu as agências do Centro, na manhã desta segunda-feira (30), o Sindicato protestou contra as reformas do governo Temer, convocando bancários e bancárias para se prepararem para os desafios que a categoria vai enfrentar no futuro próximo. 
Ao se dirigir às bancárias e bancários, a presidenta da entidade, Adriana Nalesso, lembrou que os trabalhadores brasileiros estão diante de um ataque sem precedentes sobre os direitos trabalhistas e previdenciários. “ A retirada de direitos é parte de um roteiro que ainda não acabou. Fizeram a reforma trabalhista, mas a reforma previdenciária não foi votada, mas também não está arquivada”, disse. 
Os desafios são muitos e todas as categorias precisam lutar com determinação ainda maior que nos últimos tempos para garantir empregos, salários e direitos históricos que a reforma trabalhista ameaça destruir. 
A categoria bancária vai iniciar, nos próximos dois meses, sua primeira campanha sob os efeitos destruidores da reforma trabalhista. “Esta campanha da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) exigirá de nós unidade e força para garantirmos a estabilidade pré-aposentadoria, ampliação das licenças maternidade e paternidade, PLR, auxílios creche-babá e alimentação. Esses e outros direitos foram conquistados com muita luta através da nossa história. Por isso, precisamos confiar em nossa força e capacidade de organização”, finalizou Adriana.  
Manifestações 
Na terça-feira, 1º de Maio, o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora ocorreram vários atos unificados em todo o Brasil. 
No Rio, a Cia. Emergência Teatral apresentou enquete criticando o Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, a bateria do Bloco da Democracia tocou vários sambas, entre os quais, o premiado “Lula Livre”. O ato terminou com uma passeata pelo Boulevard Olímpico até a Praça Mauá. 
Em Curitiba, foi realizada uma manifestação nacional, organizada pelas sete maiores centrais sindicais brasileiras - CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical. Também participaram do ato na capital paranaense representantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúne centenas de entidades, como MST, MTST, UNE e Central de Movimentos Populares..
Sob o mote “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”, oa manifestantes defenderam a liberdade do ex-presidente Lula, mantido como preso político na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, desde o dia 7 de abril. O protesto foi também em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.
Os sindicalistas estão unificados em torno de uma pauta comum de interesse da classe trabalhadora, como uma política econômica de geração de empregos e renda, defesa da seguridade e da Previdência Social pública, o fim da lei do congelamento de gastos e a revogação da reforma trabalhista. Além da luta contra as privatizações e as terceirizações. 

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