Maria Lizete Silveira, Conselheira Fiscal recém-eleita da Cassi, defende o voto NÃO. Em carta dirigida aos associados, frisa a convicção sobre a independência do cargo e enumera uma série de argumentos técnicos para embasar seu posicionamento contrário ao que propõe o BB (texto na íntegra: http://www.bancariosrio.org.br/noticia?id=5083). Leva em consideração princípios de governança quanto à Prestação de Contas (Accountability) e Transparência e das responsabilidades previstas ao Conselho Fiscal, tanto estatutárias quanto legais e dados contábeis apresentados ao Conselho Fiscal no dia 20 de setembro.
A conselheira também ressalta que os investimentos na Estratégia de Saúde da Família, segundo as projeções, impactarão positivamente na diminuição do índice de solvência. Porém, a proposta de aumentos na contribuição não garante a sustentabilidade e, em breve, será necessária revisão para equilíbrio financeiro do plano. 
Lembra que toda boa negociação deve apresentar benefícios para ambas as partes. E que, pela proposta atual, os funcionários estão cedendo benefícios definidos estatutariamente. Destaca também a importância da integração de todos para o alcance de uma solução conjunta entre representantes do funcionalismo, o patrocinador e governança da Cassi. O posicionamento da conselheira está em consonância com a demanda dos participantes e entidades representativas que participaram do Encontro Nacional Aberto em Defesa da Cassi que reivindicam a reabertura da mesa de negociação com o banco.