Segunda, 15 Dezembro 2025 18:18

BB apresenta proposta de antecipação de valores aquém das necessidades da Cassi

Alexandre Batista, diretor do Sindicato e representante da  CEBB criticou a postura da direção do Banco do Brasil Alexandre Batista, diretor do Sindicato e representante da CEBB criticou a postura da direção do Banco do Brasil

O Banco do Brasil negou-se a atender à proposta encaminhada pelas entidades representativas do funcionalismo para reforçar o caixa e o capital regulatório da Cassi. Em vez disto, o BB propôs aos representantes das entidades que compõem a comissão de negociação da caixa de assistência, na quarta-feira (10), apenas a antecipação de três valores do 13º salário, sem nenhum adiantamento das taxas administrativas. A alegação foi de que isto já seria o suficiente para a construção conjunta de uma proposta futura a ser apresentada e aprovada pelo corpo de associados. A direção da Cassi, por sua vez, ressaltou que esses valores cobririam o caixa até julho de 2026, prazo que os representantes das entidades têm receio de não ser suficiente para uma proposta de equalização das contas, que demanda medidas complexas.

Reivindicação do funcionalismo

O reivindicado pelas entidades do funcionalismo foi o adiantamento de dez valores referentes ao 13º salário e a antecipação das despesas administrativas, relativas aos 12 meses de 2026, já em janeiro. A coordenadora da mesa de negociação, Fernanda Lopes, lembrou que o objetivo da negociação entre os representantes dos trabalhadores e do banco é encontrar soluções definitivas para o custeio.

Críticas à postura do Banco

Alexandre Batista, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), criticou a postura do banco. “Ao negar o pleito das entidades representativas, o BB deixa a Cassi na esteira da urgência, e a pressa não é a melhor conselheira para decisões importantes”. E alertou: “Se faz urgente que o banco se sensibilize com essa situação e aumente o valor das antecipações pedidas, a fim de que possamos nos debruçar em 2026 na busca de soluções menos efêmeras e mais eficazes, para que possamos construir, com o envolvimento de todos, um modelo sustentável para a Cassi”.

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