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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O povo na rua pediu o impeachment do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB)
Foto: Nando Neves
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A categoria bancária e o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro sempre estiveram na vanguarda das lutas por direitos e em defesa da democracia: no enfrentamento ao golpe e a ditadura militar de 1964; na campanha das Diretas Já e pela redemocratização do país e no impeachment de Collor.
Agora, a orla de Copacabana foi, mais uma vez, no último domingo (14), palco de manifestações populares contra a anistia daqueles que tentaram um golpe de estado no Brasil em janeiro de 2023; contra os parlamentares do Congresso Nacional considerados “inimigos do povo”, como Arthur Lira (PP-AL) e Hugo Motta (Republicanos-PB) e o projeto que reduz a pena dos golpistas.
Os manifestantes defenderam a democracia, que inclui a votoriosa campanha pela manutenção do mandato do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) que enfrenta com coragem os parlamentes golpistas e corruptos. A atividade, organizada pela Frente Brasil Popular, Brasil Sem Medo, movimentos sociais e centrais sindicais, contou com a presença de dirigentes sindicais bancários.
Democracia não se negocia
O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira disse que o movimento sindical e os trabalhadores não abrem mão da democracia. “Precisamos punir os golpistas de forma exemplar, como manda a Constituição. Mudar as leis agora para livrar esses criminosos da cadeia é um novo golpe que o povo não pode tolerar”, criticou José Ferreira.
Artistas e o povo
Como diz a canção "Nos Bailes da Vida", composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, “todo artista tem de ir a onde o povo está”. Mais uma vez, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Fernanda Abreu, entre outros, estiveram nos protestos e cantaram para a massa, dando ainda mais brilho ao movimento popular.