Segunda, 14 Mai 2018 20:57

CAIXA E BB - Encontros aprovam unidade em defesa dos direitos

A unidade dos funcionários do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e de toda a categoria bancária será fundamental para o sucesso da luta da campanha salarial deste ano pela manutenção dos direitos ameaçados. O entendimento foi o mesmo nos encontros do BB e da CEF que aconteceram, respectivamente, no auditório da Fetraf/RJ e na sede da Apcef/RJ no último sábado (ver matérias, abaixo).
Para o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti, nesta campanha são fundamentais as lutas contra a implantação das novas regras estabelecidas pela reforma trabalhista de Temer (PMDB), pelo arquivamento da reforma da previdência e pela manutenção das conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e dos acordos específicos, tanto do BB quanto da Caixa. “Só a unidade de toda a categoria e no caso específico da CEF e do BB de todos os segmentos e das entidades representativas dos funcionários, serão capazes de nos fazer chegar à vitória”, afirmou. 
O primeiro passo na direção desta unidade foi a eleição de uma chapa única de delegados do Rio para participar do Congresso Nacional dos Empregados da Caixa e o dos Funcionários do BB (dias 7 e 8 de junho, em São Paulo). As propostas também foram aprovadas por consenso e serão levadas para ambos.


Contra a privatização do BB,  em defesa da CCT e do acordo específico

Por consenso, todas as propostas apresentadas no Encontro do BB serão levadas ao Congresso Nacional dos Funcionários. Figuram entre as mais importantes a defesa dos bancos públicos contra os ataques do governo Temer; combate à privatização, fim da terceirização; manutenção das cláusulas da CCT e do acordo específico. Criação do VCP para os atingidos por reestruturação que perderam função até locação em mesmo nível; melhoria do atendimento aos clientes e das condições de trabalho, através de concurso; e notificação antecipada de localização aos caixas de PSO transferidos.
Com relação à Previ: fim do voto de Minerva; não à terceirização e manutenção dos funcionários cedidos pelo BB; não ao PLP 268, de autoria de Aécio Neves, que inclui representantes do mercado na diretoria, que hoje é paritária (eleitos -pelo funcionalismo e indicados pelo banco); e melhoria da tabela PIP para aumento do benefício do Previ Futuro. Para a Cassi: não aceitação da proposta do BB de pagamento por dependente (acabando com a solidariedade do plano) e aumento da contribuição; manutenção da gestão paritária entre funcionários e banco; combate à CG-Par 23 que acaba com a paridade e reduz a contribuição das estatais aos planos de saúde dos empregados; ampliação da estratégia de saúde da família e da Clínica Cassi. 


 Defender a Caixa 100% pública e o ACT 2018/2019

Também no Encontro da Caixa, por consenso, todas as propostas serão levadas para debate no Congresso Nacional dos Empregados. Entre as principais, estão: luta em defesa da Caixa 100% Pública; pela não aplicação da reforma trabalhista; em defesa do Saúde Caixa e contra o aumento da coparticipação e da contribuição; com relação ao equacionamento do déficit do plano, rejeitar a tentativa do banco de repassar para os empregados a responsabilidade que é dele.
E ainda, combate à resolução CG-Par 23, que impõe redução da participação das estatais nos planos de saúde dos funcionários. Em relação à Funcef, exigir a participação dos empregados nas alterações do estatuto, e, caso isto não ocorra, rejeitar qualquer mudança.CAIXA E BB

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