Segunda, 18 Setembro 2017 00:00

Contraf-Cut e Banco Brasil debatem mudanças nas PSO

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco na quinta-feira (14) para debater as mudanças anunciadas nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO), que incluem alterações nas atribuições dos caixas executivos. A reunião foi solicitada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) dentro do processo de negociação permanente previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O banco se comprometeu a efetuar melhorias físicas nos guichês, melhorar o sistema de atendimento o treinamento dos funcionários.
O banco apresentou a chamada Mobilização envolvendo as PSO, com foco em novas tarefas para os caixas, incluindo presenças nas salas de autoatendimento e venda de produtos de capitalização, crédito direto ao consumidor (CDC), dentre outras. Apresentou ainda um programa de reconhecimento tendo como prêmio o acúmulo de pontos no Programa Livelo. Na visão do BB, as novas atribuições podem gerar mais oportunidades na carreira e os caixas poderiam ser aproveitados nos momentos de menor volume de atendimento nas unidades.
Teoria e prática
Os representantes dos funcionários mostraram aos executivos do banco que há uma diferença entre o que a diretoria planeja e a prática nos locais de trabalho a começar pela mobilização para vender produtos.
“Apesar de o banco apregoar que os caixas não são obrigados a vender, o que se constata são pressões individualizadas para obrigá-los a isso. O programa de pontos do Livelo, por sua vez, é uma remuneração variável, e como tal, tem que ser debatido e negociado com os bancários”, disse a diretora do Sindicato do Rio e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários, Rita Mota, que participou do encontro, em Brasília.
A segurança nas tarefas dos caixas, quando precisam atuar na venda de produtos, é outro problema prático já que o mobiliário nem sempre é dotado de chave deixando o caixa desguarnecido. Outra reclamação é quanto à mudança da natureza do serviço. Quando escolheram ir para a PSO definiram seu perfil de trabalho e não é justo cobrar deles uma atuação para a qual não foram treinados – gerando insegurança.
Outros assuntos foram também abordados, como estatísticas de atendimentos, a sobrecarga de trabalho dos gerentes de serviço que atuam na PSO e nos serviços das agências e outros.

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