Segunda, 18 Setembro 2017 00:00

Sindicato participa de campanha nacional para anular a Reforma Trabalhista

Como parte das mobilizações para impedir a implantação das novas regras trabalhistas, categorias fizeram em todo o país, na quinta-feira passada (14/9), um Dia Nacional de Lutas, Protestos e Panfletagens. A reforma, de autoria do governo Temer, aprovada pelo Congresso Nacional em julho último, está prevista para vigorar a partir de 11 de novembro. As mobilizações visam impedir que isto aconteça e, também, barrar a privatização de estatais, como Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e os Correios, entre outras, como planeja o governo Temer.
No Rio de Janeiro o Sindicato realizou panfletagens e coletas de subscrições ao abaixo-assinado de apoio ao Projeto de Iniciativa Popular de Anulação da Reforma Trabalhista, em frente ao prédio do Banco do Banco do Brasil da Senador Dantas, do Barrosão da Caixa Econômica Federal e do Itaú da Avenida Rio Branco, 123. A meta é obter 1.300.000 assinaturas de apoio. Foi dada continuidade à mobilização na sexta-feira, desta vez no polo digital do Banco do Brasil do Andaraí.
O impacto da reforma
Durante as mobilizações do Rio de Janeiro, a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, falou sobre a importância dos bancários se inserirem na campanha nacional, juntamente com as demais categorias, para barrar a implantação das novas regras. Explicou que seria extremamente negativo o impacto sobre a categoria bancária, com desemprego e redução de inúmeros direitos, tanto da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), quanto da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
“Com a participação dos bancários e das outras categorias será possível impedir que vingue esta avalanche contra os nossos direitos. Vivemos um momento de resistência ao desmonte da legislação trabalhista. Se estivermos todos empenhados nesta luta será possível vencer e impedir que isto aconteça”, afirmou. Frisou que o governo Temer, bem como o Congresso Nacional, envolvidos em inúmeros escândalos de corrupção, não têm autoridade moral para impor estas mudanças.
A atividade foi realizada também em diversas outras cidades, como São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Belém e Goiânia, entre outros municípios do país.

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