Quinta, 17 Mai 2018 16:36

Bandidos atacam duas agências bancárias no Rio

Mais duas agências atacadas, no Rio. Intervenção militar não melhorou a segurança pública. Foto:Ricardo Cassiano (AG.Globo) Mais duas agências atacadas, no Rio. Intervenção militar não melhorou a segurança pública. Foto:Ricardo Cassiano (AG.Globo)

Na madrugada desta quinta-feira (17), duas agências tornaram-se alvos de criminosos no Rio de Janeiro. Os ataques ocorreram na Avenida Marechal Floriano, na altura da Rua Carmerino, no Centro, enquanto a segunda tentativa foi na Rua Honório, no bairro do Cachambi. Até o momento não houve prisões, e segundo informações do 5º BPM, os bandidos não levaram o dinheiro localizado nas agências.

Ataques à madrugada

Um grupo de criminosos chegou por volta das 3h da manhã, na Avenida Marechal Floriano. Os bandidos não utilizaram explosivos, mas entraram após arrombarem a porta de entrada da agência. O segundo caso, no Cachambi, Zona Norte, os bandidos foram mais agressivos, explodiram vidros, que se espalharam pela rua, junto com pedaços dos caixas eletrônicos. Nos dois ocorridos, os bandidos fugiram do local sem a presença da polícia.

Insegurança

Segundo os moradores das regiões citadas, a insegurança aumentou porque o policiamento diminuiu, ficando ausente na maior parte da noite, facilitando toda ação criminosa. Conforme divulgou o jornal O Dia, o jornaleiro Márcio Martins disse que os casos se tornaram mais frequentes nos últimos três meses. "Não temos policiamento principalmente à noite", completou. Procurada, a PM ainda não deu mais detalhes sobre a ocorrência.

Relembrando

Na última segunda-feira (14), também na madrugada, criminosos atacaram uma agência do Bradesco em Laranjeiras pela segunda vez em oito dias. Nenhuma prisão foi decretada.

“Com a falência financeira e moral do governo do Estado, a população ficou a deriva e os bancos, como possuem seguros para depredações de patrimônio e roubo do dinheiro, os banqueiros não estão nem aí para a segurança dos clientes e funcionários. Mesmo com ataques de madrugada, sempre fica a preocupação de quem trabalha nas agências”, disse o diretor do Sindicato André Spiga.

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