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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Realizar reuniões mensais; lutar pela inclusão do nome social no plano de saúde de bancários e bancárias; trabalhar em conjunto com coletivos das demais categorias e movimentos sociais; e organizar o primeiro encontro estadual de bancários e bancárias LGBTQIAPN+ do Rio de Janeiro. Estas foram as principais decisões aprovadas pelo Coletivo LGBTQIAPN+ do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro, em reunião virtual nesta quarta-feira (3/9). A finalidade é debater estratégias para o movimento, ouvindo as demandas da base, planejando ações e trocando experiências. Os coordenadores do coletivo, Rodrigo Ripardo e Herbert Corrêa falaram sobre a importância do evento. “É fundamental que possamos aumentar a nossa representatividade no combate à discriminação e o assédio. Nosso coletivo LGBTQIAPN+ vem promovendo cada vez mais inclusão e diversidade. Foi um encontro muito produtivo”, avaliou Ripardo. Para Herbert é importante debater e definir propostas que façam avançar os direitos deste segmento social. O dirigente adiantou que a Caixa Econômica Federal está dificultando a inclusão do nome social no plano de saúde através de exigências burocráticas.
Importância do Coletivo
O diretor da Contraf-CUT e militante LGBT dos bancários, Adilson Barros, destacou que a homofobia é institucional. "Reconheço a importância do coletivo LGBTQIA+ na categoria bancária. Tivemos avanços em nossa pauta e precisamos, cada vez mais, lutar por sua manutenção e pela inclusão de novas demandas. A homofobia também é institucional", ressaltou.
Rogerio Campanate, Secretário de Administração do Sindicato e representante do Dieese (Deparmento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), e membro do coletivo, apresentou o censo de diversidade e um panorama dos acordos coletivos com cláusulas destinadas a comunidade LGBTQIA+. A reunião contou, também, com participação da presidenta da Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Finaceiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ) Adriana Nalesso, além de diretores da entidade e da Contraf-CUT e das centrais sindicais CUT RJ (Thiago Sant'anna) e da CTB-BA, Daniel Vinícius.