Segunda, 21 Mai 2018 19:30

NUNCA ESTIVEMOS TÃO AMEAÇADOS - É mobilização de todos ou o fim da Convenção Coletiva

Adriana Nalesso: “Temos de ampliar o diálogo com a categoria e mostrar que, sem  participação e a mobilização de todos, nossos direitos e conquistas estão ameaçados”. Adriana Nalesso: “Temos de ampliar o diálogo com a categoria e mostrar que, sem participação e a mobilização de todos, nossos direitos e conquistas estão ameaçados”.

A 20ª Conferência Interestadual dos Bancários, realizada na sexta e sábado, dias 18 e 19 de maio, em Três Rios, apontou um consenso para a sobrevivência da própria categoria: bancários e bancárias precisam estar unidos e participar ativamente da campanha nacional deste ano. Mas isto não basta. É preciso mobilização nas ruas e consciência na hora do voto. Este é o único caminho para derrotar o projeto, em andamento desde o golpe que levou Temer ao poder, de retirada de direitos, achatamento salarial, demissões em massa e precarização do trabalho. Na avaliação dos sindicalistas, nunca a Convenção Coletiva de Trabalho, cujo atual acordo expira no dia 31 de agosto deste ano, esteve tão ameaçada. A democracia e o estado democrático de direito também estão em perigo no país. O lema “Lula Livre, Fora Temer” foi uma constância nos discursos e manifestações dos participantes. 
Extinção de direitos
Mais de 60% dos direitos e conquistas da categoria correm risco de serem alterados ou extintos. Há uma explicação: com a nova legislação trabalhista os banqueiros podem tudo: terceirizar, demitir em massa, precarizar ainda mais as condições de trabalho e individualizar acordos e todos sabem que o empregado é a parte mais frágil das relações de trabalho. Mas a Conferência apontou uma saída: a unidade e a participação de todos na campanha nacional da categoria, pressão popular nas ruas e consciência política na hora de votar, escolhendo representantes comprometidos com os trabalhadores.  

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