Sexta, 06 Junho 2025 14:16
TRANSPARÊNCIA

Bancários do Rio aprovam balanço financeiro e patrimonial 2024 do Sindicato

Apresentação dos números mostra esforços da diretoria para reduzir custos e garantir o equilíbrio fiscal da entidade
Bancários e bancárias do Rio de Janeiro aprovaram o balanço financeiro e patrimonial 2024 do Sindicato, em assembleia presencial no auditório da entidade Bancários e bancárias do Rio de Janeiro aprovaram o balanço financeiro e patrimonial 2024 do Sindicato, em assembleia presencial no auditório da entidade Foto: Nando Neves

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Os bancários e bancárias do Rio de Janeiro aprovaram, na quinta-feira (5), em assembleia presencial realizada no auditório do Sindicato, o balanço financeiro e patrimonial da entidade. O balanço foi aprovado por 99% dos participantes, com apenas uma abstenção.

 

O presidente reeleito do Sindicato José Ferreira dirigiu os trabalhos da mesa, leu o edital da assembleia, publicado na página 2 do Jornal Bancário, assim como o balanço e demonstrativos. Em seguida, Ferreira, que destacou os esforços da diretoria da entidade para garantir o equilíbrio financeiro da entidade, passou a palavra ao tesoureiro titular, Jorge Lourenço e a suplente, Maria Izabel.

 

Redução das despesas

 

O tesoureiro do Sindicato, Jorge Lourenço, apresentou os números do balanço referentes ao ano 2024 e comparou com a situação financeira em 2023.

"É preciso destacar os esforços da diretoria e dos funcionários para alcançarmos uma redução da situação deficitária em cerca de 40%. Em 2023, a situação deficitária era de R$2 milhões e reduzimos para cerca de R$900 mil, o que é ainda muito alto”, explicou.

Destacou também a redução do passivo trabalhista e a importância do novo investimento em energia solar.

“Tivemos uma redução nas obrigações sociais e trabalhistas. Em 2023, tínhamos um passivo de R$1,899 milhões e reduzimos para R$264 mil”, disse, destacando o investimento em energia solar através de um empréstimo no valor de R$3,834 milhão. “Este investimento irá reduzir os custos da entidade, o que começará a aparecer já nos próximos balanços”, completou.

 

Desafios do movimento sindical

 

Maria Izabel, tesoureira suplente, falou dos desafios ante o fechamento de agências e demissões de bancários que reduzem a receita do Sindicato, mas se disse confiante na capacidade de organização e luta do movimento sindical.

“É importante acrescentar que infelizmente vivemos um momento de fechamento de agências e demissões, o que está atingindo a nossa entidade, que nunca deixou de lutar. Temos um grande desafio que é o de sindicalizar os novos agentes do sistema financeira. É um universo muito grande e um desafio que temos que enfrentar e essa diretoria vai mostrar que tem força e garra para conseguir isso”, afirmou.

 

“Mesmo com os cortes necessários em vários itens, não deixamos cair a qualidade no atendimento à categoria no trabalho diário em defesa do emprego e dos direitos dos bancários e bancárias", acrescentou Jorginho, ressaltando que a redução da folha de pagamento em torno de 10% foi possível através dos acordos de funcionários do Sindicato. “Outra redução importante aconteceu nas despesas administrativas, com a finalização das obras da nossa Sede Campestre", afirmou o tesoureiro da entidade.

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