Segunda, 25 Setembro 2017 00:00

Sindicato defende bancos públicos e luta contra Reforma Trabalhista

Como parte da Campanha Nacional dos Bancários 2017, a diretoria do Sindicato percorreu as principais agências de Campo Grande, na última sexta-feira (22/9), e as do Catete e Largo do Machado, na segunda-feira (25/9). Os objetivos das atividades são o de convocar os bancários a se mobilizar em defesa dos bancos públicos e contra a Reforma Trabalhista.
A diretoria do Sindicato visitou agências da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e de bancos privados. Uma grande faixa lembrava que o que é público é de todos, e, por isto mesmo, tem que estar a serviço de toda a sociedade. Em suas falas, e nos panfletos distribuídos, a diretoria ressaltou também a importância de ampliar a mobilização para barrar a implementação das novas regras trabalhistas, previstas para vigorar a partir de 12 de novembro. E informou que estava sendo assinado em São Paulo, na segunda-feira, o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), garantindo a criação de centros de realocação e requalificação, como forma de evitar demissões em caso de reestruturação e mudanças em função do modelo digital. O diretor do Sindicato, Marcelo Pereira, lembrou que isto só foi possível graças à assinatura da CCT válida por dois anos.
Ataque a sociedade
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, denunciou o projeto entreguista de Temer, de sucatear para em seguida privatizar os bancos públicos, em benefício dos bancos privados. Lembrou que este é um ataque a toda a sociedade, e não apenas aos funcionários destas instituições, já que tanto a Caixa, quanto o BB e o BNDES são responsáveis por financiar o desenvolvimento econômico e social do país. Frisou que os banqueiros privados estão apenas interessados em obter mais e mais lucro, e não em investir em programas sociais para a população de baixa renda, no financiamento da agricultura e em financiamentos a juros mais baixos, para a pequena e média empresa. “Esta é a função dos bancos públicos cuja privatização terá sérios prejuízos para toda a sociedade”, alertou.
Apoio da população
A caravana do Sindicato visou dialogar também com os clientes e usuários dos serviços bancários. Alertou sobre a necessidade de participarem das lutas contra a implantação das novas regras trabalhistas, a aprovação da reforma previdenciária e se mobilizar em defesa dos bancos públicos e demais empresas estatais que o governo Temer pretende entregar a grupos privados nacionais e estrangeiros.
Adriana adiantou a todos que no dia 3 de outubro estarão acontecendo paralisações e protestos de várias categorias, como bancários, trabalhadores do setor elétrico, da Casa da Moeda, da Petrobras, sem-terra e sem teto de vários pontos do país, como parte do movimento Ocupa Rio. “Será uma grande mobilização contra a privatização, as novas regras trabalhistas e a reforma da Previdência”, explicou, convocando todos a participar das atividades que acontecerão no Centro da Cidade.

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