Quarta, 26 Setembro 2018 20:13

Sindicato assina acordo do BNDES

Juvândia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, Adriana Nalesso, presidenta do Sindicato, assinam o acordo, observados por Thiago Mitidieri,  presidente da AFBNDES, Vinicius de Assumpção, vice-presidente da  Contraf-CUT e Jorge Velloso, Presidente da ASFINAME Juvândia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, Adriana Nalesso, presidenta do Sindicato, assinam o acordo, observados por Thiago Mitidieri, presidente da AFBNDES, Vinicius de Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT e Jorge Velloso, Presidente da ASFINAME

O Acordo Coletivo de Trabalho do BNDES foi assinado na quarta-feira (26/9), às 11 horas, no prédio-sede do banco, na avenida Chile. Válido por dois anos, o ACT mantém a maioria das cláusulas do anterior, blindando, desta forma, os direitos dos empregados contra as novas regras trabalhistas e possíveis investidas do banco. A proposta de acordo específico foi aprovada pelos empregados em assembleia no último dia 21, em votação secreta, por 70% dos votos a 30%.
Estão asseguradas, também, as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Com isto ficam garantidos, neste ano, reajuste de 5%, correspondentes à reposição da inflação, mais 1,31% de aumento real; e, em setembro de 2019, reposição inflacionária mais 1% de aumento real.
Conquista importante
Participaram da solenidade, a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, a presidenta da Contraf-CUT, Juvândia Moreira e o vice-presidente da confederação, Vinícius de Assumpção, além de dirigentes das associações dos empregados e representantes da diretoria do banco. Para Vinícius, esse é um dos mais importantes acordos dos últimos tempos, já que está sendo assinado sob a vigência das novas regras trabalhistas de Temer que ameaçam os direitos de todos os trabalhadores.
Já a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, frisou que mesmo as negociações específicas continuam. “Com o acordo de trabalho assinado, ainda temos outros debates a fazer, entre eles a definição do acordo da PLR e negociações específica como FAPES, isonomia e terceirização”, afirmou. Juvândia lembrou que a assinatura do ACT não encerra a luta dos empregados do BNDES e dos demais bancos públicos. “Temos que ampliar a resistência pela manutenção do papel social e contra o desmonte destas instituições tão importantes para a sociedade e o desenvolvimento do país”, afirmou.

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