Cerca 150 bancários, 96% de sindicalizados, atenderam ao convite do Sindicato e prestigiaram a feijoada, sexta-feira (29), na subsede da Zona Oeste, em Campo Grande. “A feijoada é preparada por equipe especializada, dentro dos mais rigorosos critérios gastronômicos para atrair os apetites mais exigentes”, disse o diretor do Sindicato e coordenador do evento André Pires “Spiga”.

Conversa informal

A presidente do Sindicato dos Bancários Rio, Adriana Nalesso, aproveitou a oportunidade para entabular conversas informais com os bancários. Falou da importância do acordo de dois anos, que garantiu reajuste salarial de 2,75%, com aumento real de 1%, além de assegurar também direitos conquistados – PLR para o bancário licenciado, auxílio-maternidade de 180 dias, auxílio-paternidade de 20 dias, vales alimentação e refeição, centros de realocação e requalificação, entre outros.

Adriana explicou aos bancários a norma jurídica da ultratividade, que garante a validade das cláusulas do acordo assinado com a Fenaban até a assinatura de um novo acordo, em 2018. Os bancários precisam lutar para que essa norma prevaleça, permanecendo inalterada, sob pena de terem os direitos ameaçados.

Reforma trabalhista

Sobre a reforma trabalhista, Adriana disse que os bancários com quem conversou ficaram surpresos com o nível de perdas que a medida vai impor aos trabalhadores. “Eles não tinham noção da profundidade das perdas, em especial, como a categoria bancária será atingida”, disse.

Os bancários foram convocados para participar das manifestações de terça-feira (3), contra as regras da reforma trabalhista e as privatizações de empresas estatais e bancos públicos. Na parte da manhã, haverá concentração em frente à Eletrobrás (esquina da Rio Branco com Presidente Vargas) e passeata até a sede da Petrobras, onde haverá ato de protesto às 14h, com a presença do ex-presidente Lula.