Diversas categorias de trabalhadores participaram, na última terça-feira, 3, no Centro do Rio, da manifestação pelo Dia de Luta em Defesa da Soberania Nacional. O recado foi claro para o presidente Michel Temer (PMDB) e toda a sua base aliada no Congresso Nacional, inclusive o PSDB, que tem dado sustentação às reformas que retiram direitos do trabalhador.
Na parte da manhã, o Sindicato dos Bancários paralisou as atividades no prédio da Senador Dantas, do Banco do Brasil. A atividade contou com a adesão total do funcionalismo. Na Caixa, os empregados enfrentaram a repressão policial e também pararam, retardando a abertura da unidade.
Cerca de 4 mil integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que acamparam no Terreirão do Samba para seu 8º Encontro Nacional, também participaram dos protestos.
Concentrados em frente à Eletrobrás, na Presidente Vargas, bancários, petroleiros, eletricitários, servidores e outras categorias seguiram em passeata pela Rio Branco até a Avenida Chile, onde ocorreu um ato público contra as privatizações.
O ex-presidente Lula discursou no encerramento da manifestação e foi muito aplaudido ao dizer que “Temer e os tucanos, ao venderem tudo, vão impedir que a nação brasileira implemente suas próprias políticas econômicas”. Criticou também as reformas trabalhistas e da Previdência e acusou banqueiros e empresários de “tentarem voltar ao tempo da escravidão”.
Confira mais detalhes das atividades do dia 3 de outubro nas páginas 2 e 4.