Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira (29), mais uma atividade para cobrar dos bancos, uma proposta decente na mesa de negociação. 

A Fenaban terminou a reunião insistindo em um escalonamento dos índices de reajuste por faixas salariais, o que foi rejeitado pelo Comando Nacional. 

O protesto no Rio aconteceu no Catete, Zona Sul da cidade, com paralisações até o meio dia. 

Merecemos respeito 

Os dirigentes sindicais dialogaram com a categoria que apoiou integralmente a manifestação. 

"Vamos permanecer protestando nos locais de trabalho e nas redes sociais até a Fenaban apresentar uma proposta decente para todos os bancários e bancárias ", disse o diretor do Sindicato. Gilberto Leal, da Secretaria de Cultura da entidade. 

"Estamos na resistência e paralisando as unidades com total adesão da categoria, que merece uma proposta digna e está na luta", destacou Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT e dirigente sindical do Rio. 

"Estamos mobilizados esperando a Fenaban apresentar uma proposta decente. A categoria merece respeito. Estamos juntos", afirmou Edelson Figueiredo, diretor executivo da Saúde do Sindicato. 

A diretora da entidade, Maria de Fátima, também reafirmou a disposição de luta da categoria.

"Só sairemos das ruas e das agências quando os bancos apresentarem uma proposta justa", ressaltou. 

Nas redes sociais, trabalhadores e trabalhadoras do sistema financeiro nacional de todo o país compartilharam a hashtag #MerecemosRespeito.

Negociação na sexta 

Na sexta-feira (30), último dia de prazo dado pelo Comando Nacional para os bancos trazerem à mesa uma proposta que atenda aos anseios dos bancários, a mobilização nacional vai prosseguir com força. A data-base dos bancários é 1⁰ de setembro, que este ano cai num domingo. 

"A categoria já mostrou que tem fôlego e disposição de luta para enfrentar a intransigência dos barqueiros. Esperamos que amanhã os bancos valorizem os bancários e bancárias", declarou o presidente da entidade José Ferreira, que faz parte do Comando e está na capital paulista participando das negociações.