Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Nesta quarta-feira, 28 de agosto, é comemorado o Dia do Bancário. A categoria passou a data participando de uma mobilização nacional contra a intransigência da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) nas mesas de negociação e para cobrar dos bancos, propostas decentes na mesa única e nas específicas. 

A atividade acontece no mesmo momento em que o Comando Nacional dos Bancários está em negociação com a Fenaban, em São Paulo. Estão previstas para hoje também negociações no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. 

No Rio de Janeiro, o Sindicato realizou, na região da Praça Saens Pena, na Tijuca, Zona Norte da cidade, paralisações até o meio dia e o movimento teve adesão total dos trabalhadores e apoio dos clientes. 

"Foi uma mobilização que mostrou a indignação da categoria em relação à postura intransigente dos bancos nas mesas de negociação. Esperamos que a Fenaban apresente uma proposta digna na mesa única e os bancos avancem nas negociações específicas ou vamos intensificar ainda mais as manifestações", disse a vice-presidenta do Sindicato, Kátia Branco. 

Adesão total

Os dirigentes sindicais relataram que houve grande adesão nas agências do Rio de Janeiro e a participação da categoria no protesto se deu também no restante do país. 

"No Bradesco a adesão foi total e soube que nas demais instituições bancáriaa também ninguém entrou nas unidades em apoio total ao protesto", declarou o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco, Leuver Ludolff.  

"A categoria está indignada com as propostas que representam perdas e não abre mão do aumento real", acrescentou. 

Disposição de luta 

Foram paralisadas agências do Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. 

"A paralisação foi uma resposta que expressa a rejeição da categoria à proposta rebaixada dos bancários. Fechamos unidades na Saenz Pena, Mariz de Barros e chegamos até às agências da Rua Uruguai. Dá orgulho de ver a disposição de luta de nossa categoria", destacou o diretor do Sindicato Gilberto Leal.  

Nos bancos públicos os bancários também apoiaram a atividade do movimento sindical. 

"É inaceitável que bancos públicos se unam às instituições financeiras privadas para desrespeitar a categoria na mesa de negociação, rejeitando nossas justas e legítimas reivindicações", afirmou Alexandre Batista, diretor executivo de Administração do Sindicato. 

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