Sexta, 13 Outubro 2017 00:00

SÓ A LUTA GARANTE A VITÓRIA - Sindicato realizará protesto, na quarta-feira, para barrar projeto de privatização da Caixa

Manifestação começa às 17h, no Largo da Carioca, ao lado do prédio da Almirante Barroso

Um relatório reservado voltado ao mercado financeiro confirma que o governo Michel Temer, além da Eletrobras, Infraero e Casa da Moeda, quer privatizar também a Caixa Econômica Federal. A ideia é anunciar até o final deste ano, a entrega do banco a grupos estrangeiros, possivelmente chineses. A notícia, divulgada em toda a mídia, comprova que o desmonte promovido por Temer é mesmo um passo para a privatização da empresa.

O capital internacional está de olho no patrimônio líquido da empresa, de mais de R$ 63,6 bilhões e ativos totais na ordem de R$ 1,277 trilhão.

Mobilização de todos

Somente a unidade e a mobilização dos empregados poderão impedir que o governo entregue a grupos privados a instituição financeira que é um patrimônio de todos os brasileiros. Por isso, o Sindicato, junto com as demais entidades representativas do funcionalismo no Rio de Janeiro (Apcef, Agecef e Advocef) convocam todos os empregados para um grande ato nesta quarta-feira, dia 18 de outubro, às 17h, no Largo da Carioca, ao lado do prédio da Avenida Almirante Barroso, Centro da cidade, contra a privatização e em defesa da Caixa 100% pública.

“Os mais antigos sabem que, com a nossa unidade e capacidade de organização, somos capazes de derrotar o projeto neoliberal que quer vender tudo para entregar o país ao capital internacional. Na época do governo FHC, os tucanos fizeram de tudo para privatizar a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras, mas a mobilização dos trabalhadores impediu a entrega destas instituições públicas. Agora temos que a reagir novamente para impedir esta nova onda privatista”, explica o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.

Projeto ameaça emprego, direitos e o futuro do Brasil

A privatização da Caixa, além de ameaçar o emprego e direitos dos trabalhadores da empresa, coloca em risco programas sociais fundamentais, como Minha Casa, Minha, Vida, Bolsa Família e o cartão reforma e o próprio desenvolvimento econômico do Brasil e a soberania nacional.

“Este é o momento da unidade de todos os empregados da Caixa. Atividades estão acontecendo em todo o país, e o Rio de Janeiro precisa ser, mais uma vez, a vanguarda das lutas de nossa categoria”, convoca Matileti.

Mídia