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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Manifestação começa às 17h, no Largo da Carioca, ao lado do prédio da Almirante Barroso
Um relatório reservado voltado ao mercado financeiro confirma que o governo Michel Temer, além da Eletrobras, Infraero e Casa da Moeda, quer privatizar também a Caixa Econômica Federal. A ideia é anunciar até o final deste ano, a entrega do banco a grupos estrangeiros, possivelmente chineses. A notícia, divulgada em toda a mídia, comprova que o desmonte promovido por Temer é mesmo um passo para a privatização da empresa.
O capital internacional está de olho no patrimônio líquido da empresa, de mais de R$ 63,6 bilhões e ativos totais na ordem de R$ 1,277 trilhão.
Mobilização de todos
Somente a unidade e a mobilização dos empregados poderão impedir que o governo entregue a grupos privados a instituição financeira que é um patrimônio de todos os brasileiros. Por isso, o Sindicato, junto com as demais entidades representativas do funcionalismo no Rio de Janeiro (Apcef, Agecef e Advocef) convocam todos os empregados para um grande ato nesta quarta-feira, dia 18 de outubro, às 17h, no Largo da Carioca, ao lado do prédio da Avenida Almirante Barroso, Centro da cidade, contra a privatização e em defesa da Caixa 100% pública.
“Os mais antigos sabem que, com a nossa unidade e capacidade de organização, somos capazes de derrotar o projeto neoliberal que quer vender tudo para entregar o país ao capital internacional. Na época do governo FHC, os tucanos fizeram de tudo para privatizar a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras, mas a mobilização dos trabalhadores impediu a entrega destas instituições públicas. Agora temos que a reagir novamente para impedir esta nova onda privatista”, explica o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.
Projeto ameaça emprego, direitos e o futuro do Brasil
A privatização da Caixa, além de ameaçar o emprego e direitos dos trabalhadores da empresa, coloca em risco programas sociais fundamentais, como Minha Casa, Minha, Vida, Bolsa Família e o cartão reforma e o próprio desenvolvimento econômico do Brasil e a soberania nacional.
“Este é o momento da unidade de todos os empregados da Caixa. Atividades estão acontecendo em todo o país, e o Rio de Janeiro precisa ser, mais uma vez, a vanguarda das lutas de nossa categoria”, convoca Matileti.