O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Condições de Trabalho do Itaú voltou a se reunir, na quarta-feira (18), para tratar sobre o Programa de Readaptação, instituído pelo banco sem a participação do movimento sindical.

A cláusula 45 da Convenção Coletiva de Trabalho prevê a instituição de programas de retorno ao trabalho, através de negociação com o movimento sindical, feita banco a banco. Os representantes dos bancários entregaram ao banco uma proposta de mudança para o Programa de Readaptação, com a inclusão de cláusulas que garantem a proteção do trabalhador.

“O trabalhador que teve sua capacidade laborativa reduzida necessita de um tempo para se readaptar a esta nova realidade”, afirmou Jô Araújo, dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Foi debatido ainda a cláusula 29 da CCT. A proposta do movimento sindical é o parcelamento da dívida do funcionário quando estiver afastado. Na avaliação dos sindicalistas, um dos problemas do endividamento dos trabalhadores é causado pelo sistema de entrega de documentação do banco na hora do afastamento. Os sindicatos não querem que os funcionários sejam penalizados por esses erros cometidos pela empresa.

Os sindicalistas apresentaram também denúncias de suspensão do pagamento do auxílio cesta alimentação, garantido pela cláusula 15 da CCT, quando o INSS indefere o benefício. O banco se comprometeu a analisar as questões e dar o retorno na próxima reunião, marcada para o dia 28 de novembro.