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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
“É um lucro recorde, mas alcançado em cima de uma verdadeira tragédia: demissões, adoecimento e fechamento de agências, deixando a população desassistida”. A afirmação foi feita por Maria Izabel Menezes – dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro e da Comissão de Organização dos Empregados (COE) – ao comentar o lucro recorde do Itaú no primeiro trimestre deste ano: R$ 9,771 bilhões, um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado e um crescimento de 3,9% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Postos de trabalho
Apesar do lucro recorde, houve fechamento de postos de trabalho. Ao final do primeiro trimestre de 2024, a holding contava com 85.936 empregados no país, registrando o fechamento de 3.561 postos de trabalho em doze meses.
“É um lucro em que, mais uma vez, os banqueiros mostram que só pensam em ganhar mais e mais dinheiro a qualquer custo social, e nunca naqueles que provêm este lucro. Ou seja, não valorizam os funcionários, que adoeceram para gerar lucros cada vez maiores, e os clientes que veem cair a qualidade do atendimento em função do desmonte da estrutura do próprio banco. A gente fica pensando a que ponto chega a ganância destes banqueiros”, criticou a dirigente.