Quarta, 21 Fevereiro 2018 00:00

Desemprego é mais prejudicial as mulheres, aponta estudo

A crise de desemprego que se instalou no Brasil tem afetado inúmeras pessoas, porém quem sofre com mais frequência esses efeitos são as mulheres, aponta a pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), revelada nesta terça-feira (20).

O percentual apontado pela pesquisa mostra que 59% dos entrevistados que estão desempregados, são mulheres, em média de idade de 34 anos; 95% representam as classes C/D/E; 54% têm o ensino médio completo, e 58% são mães.

Está claro que a reforma imposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer impactará de forma negativa a todos os cidadãos brasileiros, especialmente as mulheres, que, além de serem maioria entre os desempregados, demoram mais tempo para voltarem às atividades de trabalho (15,25 meses aproximadamente, contra 12,43 meses para os homens). A saída para elas têm sido o serviço autônomo, sem carteira assinada, ou seja, prorrogando o direito de aposentadoria já aumentado pelo Temer.

Dados revelam que as mulheres são minoria no quesito admissão via CLT/carteira assinada, representando 34,9% da pesquisa. Em relação ao mercado informal, elas estão na frente dos homens, pois, 15,6% das mulheres afirmam terem sido autônomas em seu último emprego, já os homens representaram 12,9% da pesquisa.

Fonte: Bancários SP

Mídia