Terça, 24 Outubro 2017 00:00

Comunicado sobre Comissão de Conciliação Voluntária gera confusão entre os funcionários

Causou imensa confusão entre os funcionários, o comunicado do Banco do Brasil, divulgado na última sexta-feira (20/10), sobre a Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). Pelo texto, o bancário pode conhecer a proposta do banco, bastando solicitar a instalação da CCV através de e-mail enviado ao Sindicato.
“O Sindicato lembra que a CCV é um fórum que o bancário participa voluntariamente. O banco não informa previamente a sua proposta de acordo, o que é feito somente ao bancário, após a instalação da CCV”, afirmou Rita Mota, da Comissão de Empresa dos Funcionários e diretora do Sindicato. O protocolo do pedido de instalação só pode ser feito no Sindicato, pessoalmente, ao contrário do que diz o BB em seu comunicado. Rita Mota e Fernanda Carísio estiveram na Gerência de Gestão de Pessoas (Gepes/Rio), para esclerecer as dúvidas sobre o comunicado.


Para entender melhor


A CCV foi criada como um espaço para que o BB apresente a sua proposta de indenização da 7ª e 8?ª horas ao bancário que reivindicar a sua instalação. Um representante do Sindicato também estará presente à sessão de conciliação, prestando assessoria ao bancário, visando garantir que ele esteja ciente de seus direitos e não sofra nenhuma pressão da empresa na tomada de decisão. Como uma instância de conciliação entre funcionário, banco e Sindicato, a CCV não é obrigatória. Sua instalação depende de decisão pessoal e só pode ser solicitada caso o funcionário tenha optado por migrar da jornada de oito para seis horas. O funcionamento da CCV no Rio de Janeiro foi aprovado em assembleia dos funcionários do BB.

Jurídico vai explicar incorporação da gratificação e Reforma Trabalhista

Na próxima quarta-feira (25/10), às 18h, no auditório do Sindicato, será realizada uma plenária aberta a todos os funcionários do Banco do Brasil para tirar as dúvidas sobre a ação da Contraf-CUT, federações e sindicatos, entre eles o do Rio de Janeiro, que garante a volta do pagamento e a incorporação das gratificações pagas há mais de 10 anos e a respeito da reforma trabalhista. Estarão presentes diretores do Sindicato, da Comissão de Empresa e o advogado Márcio Cordero.

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