Quinta, 30 Novembro 2017 00:00

Sindicato ocupa centro da cidade para colher assinaturas contra a reforma trabalhista

Os trabalhadores e trabalhadoras bancários estão convocados a engrossar a campanha para impedir que a reforma trabalhista do governo ilegítimo de Michel Temer entre em vigor no dia 11 de novembro como está previsto. O principal instrumento dessa campanha é o abaixo-assinado da CUT para reunir, em todo o território nacional, 1,5 milhão de assinaturas necessárias à sustentação do projeto de lei de iniciativa popular (PLIP) que anula a lei da reforma aprovada por Temer.
Mesa coletoras
Nesta sexta-feira (27), o Sindicato vai participar do Dia Nacional de Coleta de Assinaturas ao abaixo-assinado contra a reforma trabalhista. De 9h às 17h, no Largo da Carioca uma barraca vai dispor de mesas para colher as assinaturas. Também em frente à sede do Sindicato (Av. Presidente Vargas, 502) e na porta do Itaú (Av. Rio Branco, 123). Apoie a iniciativa, participe dessa luta que é de todos os trabalhadores.
Grande ato dia 10/11
A coleta de assinaturas culminará com grandes atos no Dia Nacional de Luta pela Revogação da Reforma Trabalhista (10/11), que traz danos irreparáveis a todos os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Com assinaturas de 1% do eleitorado brasileiro, de todas as regiões, o PLIP será protocolado na Câmara dos Deputados, onde passará por votações, tramitando depois no Senado até ser votado pelo Congresso Nacional.
Danos da reforma
A categoria bancária é uma das mais prejudicadas. A Convenção Coletiva dos Bancários, uma conquista histórica, está seriamente ameaçada pela extinção de direitos, mediante o mecanismo de supremacia do negociado sobre o legislado, que vem com a reforma.
As demissões coletivas podem ser feitas sem qualquer negociação com os sindicatos. E mais: redução do horário de almoço, negociação direta de banco de horas, gestantes poderão trabalhar em local insalubre, legalização do “bico” com o trabalho intermitente, redução salarial, menos empregos e terceirização, são alguns dos desastres que a reforma trabalhista de Temer produzirá.
“ Com o fim da ultratividade determinada pelo Tribunal Superior do Trabalho e confirmada na Reforma Trabalhista, nós bancários poderíamos perder todos os nossos direitos ainda esse ano. O acordo de dois anos nos dá tempo para colocarmos em prática estratégias sindicais, jurídicas e políticas a fim de combatermos essa reforma que na verdade é o fim dos direitos dos trabalhadores. Precisamos mais do que nunca da união e participação da categoria para juntos derrotar esse governo e todos os parlamentares que votaram contra os trabalhadores visando somente seus interesses”, disse a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

Participe desta luta.Defenda seus direitos

27/10 – Ato unificado no IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais), no Largo de São Francisco, às 18h30, pela “Democracia, Soberania e Desenvolvimento” e Dia Nacional de Luta contra o leilão para venda de campos de gás e petróleo. Mobilização nacional pela Coleta de abaixo-assinados para anular a reforma Trabalhista.
Dia 30/10 - Sindicato convoca reunião das associações representativas dos empregados da Caixa, na segunda-feira, dia 30, às 18h (Av. Pres. Vargas, 502, 16° andar) para organizar mobilização contra os ataques ao emprego e o projeto de privatização do banco pelo governo temer.
Até 8/11 - Entre no endereço anulareforma.cut.org.br e participe do abaixo-assinado para anular a Reforma Trabalhista.
Dia 10/11 – Grande ato do Dia Nacional de Lutas pela revogação da Reforma Trabalhista, que entra em vigor no dia 11 de novembro.

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