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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A segunda-feira (19) ficou marcada como o dia da Luta contra a reforma, na qual, milhares de trabalhadores por todo o país se reuniram em seus respectivos estados e fizeram protestos e manifestações contra a reforma da Previdência.
Em São Paulo, mais de 20 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista no final da tarde de ontem para a manifestação. Metalúrgicos, motoristas, professores, jornalistas, entre outras diversas profissões também estavam nos protestos.
Diversos outros estados no sul, sudeste e nordeste, também fizeram atos em oposição à reforma, nas principais vias da cidade ou nos aeroportos.
Mesmo após Temer recuar e decidir retirar de pauta a reforma de Emenda à Constituição (PEC) 287, os manifestantes pretendem seguir com os protestos. Sentindo o bom momento, a pressão vai continuar, segundo o presidente: “Continuaremos em estado de greve, alertas e pressionando os deputados. Derrotamos a Globo, o presidente (Michel) Temer, o Moro e os bancos e isso é graças aos trabalhadores".
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), declarou que não vai haver qualquer votação do PEC durante a vigência do decreto da intervenção federal. A decisão vai até 31 de dezembro.
Após a conquista, o coordenador nacional do Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim afirma que a pressão vai continuar, e se mostrou desconfiado quanto a atitude da retirada de pauta. Para Raimundo, pode ser uma nova jogada do governo, e ressalta: “Precisamos ficar muito atentos e manter a mobilização. ”. Finaliza o coordenador.
Fonte: Rede Brasil Atual