Quinta, 24 Mai 2018 17:51

Saúde Caixa - Ato em defesa da Saúde Caixa uniu entidades sindicais e classe trabalhadora

Informar e proteger a classe trabalhadora dos ataques protagonizados por Michel Temer na tentativa de privatizar às estatais foi o objetivo alcançado no protesto em frente ao barrosão

O Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa, como parte da campanha “Saúde Caixa, eu defendo”, teve ato organizado pelo Sindicato em frente ao prédio da estatal na Avenida Almirante Barroso. Com a participação de empregados da Caixa e sindicalistas e apoio de entidades como a Contraf-CUT, Fenae, Apcefs, Fenacef, Fenag, Adivocef, Social Caixa, Aneac e Conselho de Usuários, a manifestação foi também um protesto contra os ataques do governo Temer à Caixa. A Cia. Emergência Teatral participou com esquetes teatrais ironizando a atuação da executivos da Caixa contra os empregados.  

O vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti, disse na abertura do ato que a participação dos empregados é fundamental. “Temos a consciência que a presença de todos fortalece nossa posição contrária à essas arbitrariedades que o governo de Temer segue fazendo, vamos continuar defendendo a Caixa”, afirmou Matileti.

Diálogo

O diretor José Ferreira ressaltou a importância do diálogo para alertar o público sobre as atitudes do governo que vem tentando retirar direitos dos trabalhadores e fragilizar as instituições públicas. “Nossa tarefa é dialogar com amigos, familiares e utilizar as redes sociais para prevenir o povo desses ataques. Nós não vamos parar, e se for necessário, iremos à justiça se o governo não recuar”, advertiu.

Outros dirigentes sindicais também usaram a palavra. Os pontos abordados foram os objetivos do governo, de favorecer os grandes capitalistas, reduzindo os direitos dos trabalhadores. O Plano de Saúde Caixa é um exemplo das atitudes de Michel Temer, que pretende acabar com o plano que foi incorporado ao contrato dos empregados concursados.

“Esse ataque ao Saúde Caixa obriga a diminuição da estatal. Aumentar o reajuste do funcionário é uma real pretensão de Temer. Desmontar as estatais e entregar ao governo são os planos desse governo, está acontecendo com a Caixa, Banco do Brasil, Petrobrás, e por aí vai”, comentou o diretor do Sindicato Sergio Amorim, acrescentando  que Temer tenta derruba em dois anos, o resultado de mais “mais de cinquenta anos de luta dos trabalhadores”.

Ao encerrar a manifestação, a presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, destacou a situação complicada em que a classe trabalhadora está mergulhada, chamando a atenção para a necessidade da união e, principalmente, a conscientização de todos para reverter esse quadro. “Estamos em um ano desafiador, em setembro não teremos mais o acordo coletivo. Nós defendemos a classe trabalhadora e vamos nos unir para lutar contra essa situação, temos que ouvir e ser ouvidos para garantir o que é de nosso direito”, disse.

 

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