Sexta, 25 Mai 2018 21:00

Agência do BB é atacada em Laranjeiras

Pela terceira vez em apenas dezoito dias, agências são alvos de criminosos na região. Nas duas vezes anteriores o Bradesco foi a vítima Pela terceira vez em apenas dezoito dias, agências são alvos de criminosos na região. Nas duas vezes anteriores o Bradesco foi a vítima

Na madrugada de ontem (24) criminosos explodiram a entrada da agência do Banco do Brasil, localizada na Rua das Laranjeiras, vizinha à Rua General Glicério, onde ocorreram os dois primeiros ataques aos bancos em menos de oito dias. Apesar do ataque, segundo a Polícia Militar, os bandidos fugiram sem levar o dinheiro localizado nos caixas eletrônicos.

Primeiros ataques

Nos dias 6 e 14 de maio, a agência do Bradesco, na rua General Glicério, foi atacada duas vezes seguidas por criminosos que utilizaram a mesma tática de explodir à entrada da agência e utilizar explosivos para conseguir retirar o dinheiro dos caixas eletrônicos, porém na segunda tentativa, os bandidos não conseguiram fugir com a quantia concentrada no local. Mesmo sendo acionada pelos moradores ao local, a Polícia Militar não conseguiu prender nenhum criminoso envolvido nos dois casos.

Mobilização

Segundo informa o Jornal do Brasil, a suspeita de que estas explosões poderiam estar relacionadas à uma ação da milícia surgiu por conta da negativa dada por moradores da Rua General Glicério à guarita que já havia sido instalada experimentalmente na rua, em dezembro passado, pela empresa Groupe Protection Segurança. O projeto previa que as ruas General Glicério, Professor Ortiz Monteiro e General Cristóvão Barcelos, além da Praça Jardim Laranjeiras, teriam câmeras interligadas por um sistema de vigilância, com guaritas e cancelas, e todas seriam ocupadas por agentes de segurança que controlariam a entrada e saída de veículos. 

Coincidência ou não, na noite que antecedeu a primeira explosão, em 5 de maio, ocorreu uma reunião de moradores da General Glicério que se organizou no Laranjeiras Solidária, grupo criado pouco depois do episódio de dezembro. “Fazemos um trabalho de base com a classe média para trazer pensamento crítico e reconectar as pessoas ao movimento social. Nosso trabalho não tem a ver com segurança, mas com cultura e diálogo”, disse uma participante, que preferiu não se identificar. “A cidade está tomada por grupos criminosos, mas não acreditamos que estas explosões sejam uma retaliação”, acrescentou ela. 

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