Os bancários que tiverem dificuldades para ir ao trabalho durante o colapso dos transportes públicos e desabastecimento dos postos de combustíveis que avisaram aos bancos o motivo da ausência deverão ter estes dias abonados.  
A solicitação será avaliada caso a caso e os trabalhadores não serão punidos. A orientação foi dada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) após cobrança dos Sindicatos e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em nome do Comando Nacional dos Bancários, na última segunda-feira (28). 
“Os bancários não podem ser prejudicados diante de um colapso dos transportes públicos em função de uma greve justa dos caminhoneiros causadas por uma política desonesta do governo Temer, que privilegia o capital estrangeiro e reduz a produção das refinarias da Petrobras. Quem se sentir prejudicado deve procurar imediatamente o Sindicato, para cobrarmos o cumprimento deste acordo”, disse a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso. 
Bicicletas
A Contraf-CUT e o Sindicato rechaçaram também as insinuações de que os bancários devem usar meios não motorizados como bicicletas, que, segundo denúncias de funcionários, teria sido feita pelo Itaú.
“A sugestão do uso de bicicleta está inteiramente fora da realidade e não leva em consideração as condições físicas de cada trabalhador e as grandes distâncias entre a residência e o local de trabalho, vivida pela maioria dos bancários”, critica Adriana.