Terça, 29 Mai 2018 19:06

Comissão exige devolução do desconto do dia de greve

Maggi (5° à esquerda) convoca os empregados  da Caixa para lutar contra o desmonte de Caixa Maggi (5° à esquerda) convoca os empregados da Caixa para lutar contra o desmonte de Caixa

A devolução do desconto da greve geral do dia 28 de abril e a contratação de novos empregados para repor as centenas de vagas abertas pelos que saíram nos planos de incentivo à demissão voluntária e à aposentadoria foram os  principais itens reivindicados pela comissão dos empregados (CEE) e pela Contraf-CUT na negociação com os representantes da Caixa, no último dia 25, em Brasília. Os prepostos da empresa se manifestaram dispostos a negociar o dia de greve, sinalizando para a compensação.
Os dirigentes protestaram contra desmonte da estatal pelo acionista majoritário, o governo golpista de Temer, num processo que extingue setores inteiros, milhares de funções e postos de trabalho. Os sindicalistas lembraram a insuficiência do quadro de pessoal para atender à demanda.
Lucro fantástico
A reunião ocorreu um dia depois de divulgação do lucro da Caixa de R$3,191 bilhões, no primeiro trimestre deste ano, mais que o dobro (114,5%) em relação ao lucro obtido no mesmo período de 2017. Apesar desse resultado fantástico, os representantes da Caixa foram inflexíveis. Disseram que não haverá contratações. Pelo contrário, querem reduzir ainda mais o número de empregados. 
O diretor da Federação dos Bancários do RJ/ES, Ricardo Maggi, mandou uma recado para o funcionalismo da Caixa: “Todos temos que nos unir e defender a CEF. Mostrar para a população a importância deste banco público para o Brasil e para os brasileiros. Não vamos nos calar ou ficar imobilizados diante do desmonte da empresa”, afirmou.
PLR
A Caixa negou a reivindicação do pagamento da PLR pelo lucro líquido recorrente. Alegou dificuldades, sobretudo por causa de impedimentos legais do Ministério da Fazenda.

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