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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Bradesco anunciou na quinta-feira (24), o novo presidente do banco, Marcelo Araújo Noronha. Mal assumiu o cargo, e os sindicatos já começam a se articular para cobrar mais diálogo da empresa com os trabalhadores. O legado de seu antecessor, Octavio de Lazari Júnior, foi o pior possível para os bancários: extinção de agências físicas, demissões em massa, adoecimento dos funcionários em função das metas cada vez mais desumanas e desrespeito com clientes e usuários.
“O rastro deixado pelo ex-presidente do banco foi desastroso para os trabalhadores. Os funcionários vivem hoje sob o medo de ser demitido, em função das agências físicas extintas e quem continua trabalhando está doente, muitos tomando remédio tarja preta, por causa da pressão e do assédio por metas e a sobrecarga de trabalho. O Bradesco continua se negando a atender a população nos caixas humanos. Vamos continuar denunciando o banco à sociedade e protestando, com novas paralisações, se necessário. Esperamos que o novo presidente veja que este modelo de gestão de metas adoece e não é producente”, disse o diretor do Sindicato do Rio, Sérgio Menezes.
Problemas em debate
Os sindicatos e a Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro) da base estadual realizaram na quarta-feira (22), um seminário com dirigentes sindicais do Bradesco.
Foram debatidos os principais problemas que afligem os bancários e bancárias do banco, como o fechamento de agências físicas, as demissões em massa, a sobrecarga de trabalho e o adoecimento da categoria em função da pressão e do assédio moral para atingimento de metas.