Segunda, 27 Novembro 2023 18:43

Bancários querem que novo presidente do Bradesco dê um basta nas demissões

Marcelo Noronha tem 38 anos de atuação no mercado financeiro, 20 dos quais na própria holding. Antecessor foi um desastre para os bancários


O Bradesco anunciou na quinta-feira (24), o novo presidente do banco, Marcelo Araújo Noronha. Mal assumiu o cargo, e os sindicatos já começam a se articular para cobrar mais diálogo da empresa com os trabalhadores. O legado de seu antecessor, Octavio de Lazari Júnior, foi o pior possível para os bancários: extinção de agências físicas, demissões em massa, adoecimento dos funcionários em função das metas cada vez mais desumanas e desrespeito com clientes e usuários.
“O rastro deixado pelo ex-presidente do banco foi desastroso para os trabalhadores. Os funcionários vivem hoje sob o medo de ser demitido, em função das agências físicas extintas e quem continua trabalhando está doente, muitos tomando remédio tarja preta, por causa da pressão e do assédio por metas e a sobrecarga de trabalho. O Bradesco continua se negando a atender a população nos caixas humanos. Vamos continuar denunciando o banco à sociedade e protestando, com novas paralisações, se necessário. Esperamos que o novo presidente veja que este modelo de gestão de metas adoece e não é producente”, disse o diretor do Sindicato do Rio, Sérgio Menezes.

Problemas em debate

Os sindicatos e a Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro) da base estadual realizaram na quarta-feira (22), um seminário com dirigentes sindicais do Bradesco. 
Foram debatidos os principais problemas que afligem os bancários e bancárias do banco, como o fechamento de agências físicas, as demissões em massa, a sobrecarga de trabalho e o adoecimento da categoria em função da pressão e do assédio moral para atingimento de metas. 

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