Segunda, 06 Novembro 2017 00:00

DIA NACIONAL DE PROTESTOS - Passeata reunirá trabalhadores contra reformas nesta sexta (10)

O Sindicato e diversas entidades sindicais e do movimento social vão realizar nesta sexta-feira (10), às 16h, uma passeata da Candelária até a Cinelândia contra a Reforma Trabalhista, da Reforma da Previdência e por nenhum direito a menos.
A Reforma Trabalhista deve entrar em vigor no sábado (11). As empresas já estão preparadas para colocar em prática o trabalho intermitente – contratação por hora ou por dia e a pejotização (contrato de pessoa jurídica). Mas não é só o direito a uma jornada decente que essa reforma do governo ilegítimo de Temer está retirando dos trabalhadores. Por isso, o protesto em todo o país exige nenhum direito a menos.
Os 23 milhões de trabalhadores que operam na informalidade não têm uma carga horária regulamentada. A Reforma Trabalhista vende a ideia de que com a assinatura de um contrato intermitente, haverá oportunidade para os jovens entrarem no mercado de trabalho. O trabalhador não poderá planejar sua renda mínima, pois a Reforma Trabalhista não define a carga mínima de horas que ele vai trabalhar. Só haverá uma certeza: os ganhos serão menores.
Com a retirada da ultratividade pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), confirmada pela Reforma Trabalhista, os direitos assegurados pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) estão garantidos até 2018, quando vence o acordo da categoria. Ultratividade é a garantia de manutenção dos termos de um contrato vencido até que seja assinado um novo. Graças ao acordo coletivo de dois anos, os bancários tem seus direitos da convenção coletiva garantidos até agosto de 2018.
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, convocou os bancários e bancárias para os protestos nesta sexta (10). “A luta contra a Reforma Trabalhista para nós não termina. Aliás, estamos adotando todas as medidas legais para combater os efeitos da deformação imposta pelo governo contra os trabalhadores. Várias ações de inconstituicionalidade surgem em todo o Brasil. Também vamos entregar o abaixo-assinado em Brasília, cujo objetivo é anular os efeitos da reforma”, disse.

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