Segunda, 13 Novembro 2017 00:00

SÓ A PRESSÃO POPULAR GARANTE - Bancários participam de protesto nacional contra a Reforma Trabalhista

No Rio de Janeiro, o protesto nacional pela anulação da Reforma Trabalhista, contra a Reforma da Previdência e em repúdio a todos os ataques do governo Michel Temer aos direitos dos trabalhadores, começou, para os bancários, com uma paralisação da categoria nas unidades da Avenida Rio Branco. Durante o ato, realizado na sexta-feira (10), o Sindicato dialogou com os funcionários sobre as terríveis consequências da Reforma Trabalhista, que entrou em vigor no sábado, dia 11 de novembro. São mais de 100 regras novas, que suprimem direitos e literalmente rasga as conquistas previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e nas convenções coletivas de trabalho.
“Estas mudanças não somente roubam direitos historicamente conquistados, como ameaçam o emprego, substituindo-o por subemprego e trabalho precário. Quem não vê que os bancos vão querer substituir bancários com piso salarial e direitos previstos em nossa Convenção Coletiva de Trabalho por trabalhadores terceirizados, que ganharão menos, vão trabalhar mais e não terão direito a nada? Mais do que nunca será fundamental que o trabalhador se associe ao sindicato e participe das lutas de sua categoria”, disse a presidenta do Sindicato, Adriana Nalessso.
Uma das estratégias para anular as mudanças na legislação trabalhista é o abaixo-assinado para a criação de um projeto de lei, de iniciativa popular, que anule a Reforma Trabalhista e será levado ao Congresso Nacional.
Estratégia vitoriosa
Os sindicalistas destacaram também o quanto foi importante para os bancários e bancárias o acordo de dois anos da categoria. “Graças a esta estratégia vitoriosa, garantimos todos os nossos direitos até o dia 31 de agosto de 2018. A partir daí, só a luta e a participação de todos os trabalhadores permitirão a preservação de nossos direitos e conquistas, inclusive para revogarmos a Reforma Trabalhista e impedirmos as mudanças na Previdência, para preservamos também, nosso direito à aposentadoria”, acrescenta.

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