O Orçamento do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro é o plano econômico-financeiro para suportar a realização da estratégia da Entidade. Assim, a Diretoria do Sindicato entende que este documento não deve ser apenas um rol de estimativas de receitas e despesas, mas, muito além disso, deve expressar o compromisso da Entidade de atingir os objetivos maiores de representação e defesa dos interesses da categoria.
Portanto, o Orçamento deve ser, de fato, uma ferramenta de planejamento, controle e avaliação dos resultados econômico-financeiros das atividades sindicais e administrativas ao longo do exercício social - janeiro a dezembro.
Tendo esse entendimento com referência, a Diretoria do Sindicato apresenta a proposta de Orçamento para o exercício de 2018, a ser apreciada pela Assembleia Geral dos Bancários, dia 23 de novembro próximo, às 18h, no Auditório do Sindicato dos Bancários.
Ressalte-se que em função da “Reforma Trabalhista-Sindical” que entrou em vigor nesses dias, doravante as entidades sindicais estarão privadas da receita do denominado Imposto Sindical. No caso do SEEB/RJ, isto resultará numa redução de receitas da ordem de R$ 4milhões por ano.
Para reduzir esse impacto nas finanças e buscar garantir a capacidade de luta e organização de nossa Entidade, é que vimos apresentar para a categoria a proposta de instituição de uma Contribuição Sindical Voluntária de forma a cobrir parte daquela perda.

Proposta de Orçamento do
Sindicato dos Bancários para 2018

1. Das Diretrizes
A Diretoria do Sindicato apresenta esse conjunto de Diretrizes a serem implementadas e que têm por objetivo garantir a sustentabilidade econômico-financeira da Entidade no longo prazo:
a) Otimização das despesas administrativas, com providências tais como: revisão/renegociação de contratos; otimização dos usos de água, energia elétrica, telefone e estrutura física. Ao longo do exercício de 2018 serão apresentadas as medidas adotadas e seus resultados.
b) Estruturação de fontes alternativas de geração de receitas, com novos usos para os imóveis/equipamentos da Entidade. Ao longo do exercício de 2018 serão apresentadas as medidas adotadas e seus resultados.
c) Valorização do Equilíbrio Orçamentário, condicionando a realização de despesas e investimentos a existência da respectiva previsão orçamentária; e
d) Consolidação de medidas/instrumentos de monitoramento e controle, com o monitoramento e controle da execução do orçamento através de relatórios gerenciais mensais apreciados em reunião da Diretoria Executiva, e relatórios gerenciais trimestrais divulgados para a categoria bancária nos espaços de comunicação da Entidade;

2. Das Responsabilidades dos órgãos no processo orçamentário

2.1. Assembleia-Geral
a) Deliberar sobre a proposta de Orçamento;
b) Deliberar sobre proposta de revisão – contingenciamento ou suplementação de recursos - do Orçamento; e
c) Acompanhar a execução orçamentária.
2.2. Conselho Fiscal
a) Acompanhar a execução orçamentária.
2.3. Diretoria Executiva:
a) Encaminhar a proposta de Orçamento para deliberação da Assembleia-Geral;
b) Orientar e controlar a execução orçamentária;
c) Encaminhar proposta de revisão – contingenciamento ou suplementação de recursos - do Orçamento para deliberação da Assembleia-Geral.

3. Das Estimativas de
Receitas e Despesas

A tabela 1, abaixo, apresenta as estimativas de Receitas e Despesas para o exercício de 2018, as quais foram elaboradas considerando o seu comportamento nos três últimos exercícios e as expectativas futuras, incluindo os resultados das medidas de racionalização/otimização acima enunciadas.
Conforme pode ser observado, ainda que prevendo significativas reduções nas despesas e contando com a arrecadação de R$ 3 milhões de “Contribuição Sindical Voluntária”, a previsão para o exercício de 2018 é de déficit de R$ 440.000,00.
Seguros de contar com todo apoio da categoria bancária, declaramos todo nosso empenho em reverter este quadro ao longo do exercício.