Quarta, 22 Novembro 2017 00:00

JORNADA CONTINENTAL - Trabalhadores debatem ações em defesa da democracia e contra o neoliberalismo

Trabalhadores das Américas se reuniram de 16 a 18 de novembro em Montevidéu, no Uruguai, para debater a soberania das nações, a integração dos povos e a resistência ao livre comércio, ao capital transnacional e ao avanço do neoliberalismo no mundo. Mais de 2800 pessoas de todos os países do continente particas américas se reuniram entre os dias 16 e 18 de novembro, em Montevidéu, no Uruguai, na II Jornada Continental pela Democracia e Contra o neoliberalismo. O evento contou com a participação de várias entidades sindicais filiadas à Central única dos Trabalhadores (CUT).
Nas ruas de Montevidéu
A Jornada começou na quinta-feira (16), com uma grande marcha pelas ruas de Montevidéu, organizada pela central sindical uruguaia (PIT-CNT) e também Central Sindcial das Américas (CSA) e diversas outras entidades sindicais e movimentos sociais, com o objetivo de mobilizar os povos para a defesa da democracia, atualmente ameaçada em vários países da América do Sul.
Trabalhadores de 23 países participaram da jornada para organizar estratégias de lutas contra a onda de ‘reformas’ que resultam em prejuízos para todos os trabalhadores e concentram ainda mais a riqueza nas mãos de especuladores e capitalistas.
No final do encontro, foram aprovados 29 pontos da “Declaração de Montevidéu”, sobre a necessidade de mobilização contra a agenda conservadora, neoliberal, patriarcal, colonialista e racista.
Calendário de lutas
A primeira ação proposta é de uma mobilização em repúdio à Conferência Ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio), que será realizada em Buenos Aires (Argentina), em dezembro de 2017.
As demais datas são em 2018: 8 de março (Dia Internacional da Mulher); Fórum Mundial Alternativo das Água, que acontecerá em março, em Brasília; 1º de maio (Dia do Trabalhador); denunciar a realização da Conferência das Américas, que será realizada em Lima (Peru), em junho; a Conferência do G20, que será realizada no segundo semestre, na Argentina; e, entre 19 e 25 de novembro, mobilizações reivindicando os pontos da Declaração de Montevidéu, “como expressão da ação de nossos povos em Defensa da Democracia e Contra o Neoliberalismo”.

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