A categoria bancária aprovou, em assembleia, na última quinta-feira (23/11), a Previsão Orçamentária do Sindicato para 2018. O documento prevê uma série de medidas para reduzir os impactos sobre as finanças da entidade que se estima venham a ser causados pela reforma trabalhista e redução de postos de trabalho. Entre estas medidas estão a otimização das despesas administrativas, a revisão de contratos de prestação de serviços, a criação de fontes alternativas de geração de receitas (como aluguel de andares do Sindicato), a valorização do equilíbrio orçamentário (relação receita-despesa), além de medidas para controlar e monitorar a execução do orçamento.
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, frisou que, além de reduzir e extinguir direitos, a reforma trabalhista foi feita para enfraquecer as entidades sindicais e, assim, também, a luta dos trabalhadores. “Mas nós não vamos permitir que isto aconteça. Junto com a categoria, vamos manter o nosso Sindicato forte como uma trincheira de resistência”, afirmou, lembrando da necessidade de ampliar a luta nacional contra a reforma previdenciária. A dirigente acrescentou que, para o próximo ano estima-se uma queda de R$ 4 milhões na receita em função do fim do imposto sindical. Parte desta perda pode ser compensada através de uma Contribuição Sindical Voluntária, em torno de R$ 3 milhões, feita pela categoria, para fortalecer o Sindicato como instrumento de luta dos bancários.