Em assembleia nesta quinta-feira (30/11) no Boulevard da Avenida Rio Branco, próximo ao prédio administrativo da Caixa Econômica Federal, conhecido popularmente como Barrosão, os bancários do Rio de Janeiro decidiram aderir ao Dia Nacional de Protestos e Paralisações Contra a Reforma da Previdência, convocado por todas as centrais sindicais, entre elas, CUT, CTB e CSP-Conlutas para o dia 5 de dezembro. Pela proposta da diretoria do Sindicato, a paralisação será em toda as agências da Avenida Rio Branco, até o meio-dia.

O indicativo de adesão da categoria ao Dia Nacional de Protestos e Paralisações foi feito pela Contraf-CUT e está sendo aprovado em assembleias em todo o país. “Desta forma, vamos deixar bem claro a este governo golpista e a este Congresso Nacional que não vamos aceitar este ataque aos nossos direitos previdenciários. Pelo projeto, trabalhadoras e trabalhadores vão morrer sem se aposentar”, afirmou a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso. Acrescentou que a paralisação é, ainda, pela revogação das novas leis trabalhistas e para barrar a implantação da legislação que tornou irrestritas as terceirizações.

Adriana frisou que não é justo que o governo arranque direitos dos trabalhadores, como vem fazendo, para garantir recursos para o pagamento dos juros aos bancos, enriquecendo ainda mais os banqueiros. “Esta é mais uma medida que, se aprovada, vai afetar a todos nós que já estamos no mercado de trabalho, mas também punirá nossos filhos e netos, e isto, não vamos permitir. Por isto a necessidade da resposta, através da união dos bancários e bancárias de bancos públicos e privados de todo o país”, afirmou.