Em reunião com centenas de empresários no Palácio do Planalto, Temer entregou uma lista com nomes de deputados ainda indecisos com a votação. Na busca de conseguir os votos suficientes, o ilegítimo presidente recorre aos empresários para conseguir sob pressão dos financiadores, aprovar a reforma impopular da Previdência.

O presidente da FIESP, Paulo Skaf, também do MDB, foi o primeiro a se colocar à disposição de Temer, apoiando uma proposta antipopular. Skaf se comprometeu a mobilizar empresas filiadas e pressionarem os deputados, utilizando o peso do lado financeiro. Ou seja, se não votarem a favor da Previdência, não terão financiamento para campanhas.

Prevista para entrar em pauta hoje (19), a votação na Câmara dos deputados, Temer e aliados estão se apropriando de uma estratégia usada com sucesso pelo movimento Sindical brasileiro, que, com suas ações nas ruas e nas redes popularizou o tema “Se votar, não volta! ”, referindo-se às eleições deste ano.

A pressão para combater tais decisões de Temer é oriunda de movimentos nas redes sociais. Vagner Freitas, presidente da CUT afirma que é necessária usar todas as ferramentas possíveis para conseguir a pressão aos parlamentares. São 366 memes, de 195 deputados ainda indecisos, com mais 171 que estão ao lado de Temer, apoiando o fim da aposentadoria.

Um site criado em junho de 2017, chamado Na Pressão, tem como principal objetivo contatar os parlamentares via E-mail, mensagens ou telefonemas, além das redes sociais. Ferramenta criada pela CUT, serve como auxiliadora para pôr pressão aos deputados.

Permitindo enviar de uma só vez e-mails para todos os parlamentares indecisos ou a favor da proposta de Temer, só acessar o endereço www.napressao.org.br é iniciar sua pressão.