A I Conferência Estadual da Frente Brasil Popular (FBP) foi aberta no início da noite da última sexta-feira, dia 1º de dezembro, no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, no Centro do Rio. A atividade debateu a organização das lutas populares e dos movimentos sociais de esquerda contra os golpes e a agenda reacionária do governo Michel Temer que atingem os trabalhadores e a defesa da legalidade democrática, ameaçada pelo avanço das forças conservadoras do país.
A diretora do Sindicato, Kátia Branco, que participou do evento, disse que a palavra-chave do encontro é a “unidade”, referindo-se à articulação popular e das forças políticas progressistas para barrar o retrocesso, representado pela hegemonia conservadora, que está em níveis municipais, estaduais e nacional”.
Representando a CUT-RJ, Adeilson Telles elogiou o papel desempenhado pela Frente Brasil Popular e o fato de o auditório estar cheio para a realização da Conferência.
“Chegamos a esta primeira Conferência Estadual com a consciência plenamente tranquila de que estamos cumprindo o nosso papel diante de uma conjuntura tão difícil”, disse. Adeilson lembrou ainda que “a configuração do encontro é o retrato da diversidade e da força da Frente Brasil Popular”.
Legalidade Democrática
Em sua saudação ao evento, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), destacou a importância da Conferência.
“A simples realização desta Conferência já é uma vitória da unidade das lutas contra o golpe e em defesa da legalidade democrática”, destacou.
Reforma da Previdência
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), destacou a importância da mobilização popular para impedir a votação da Reforma da Previdência no Congresso Nacional, que estava prevista para o dia 6 de dezembro.
“A dificuldade deste governo colocar em pauta a Reforma da Previdência é graças a unidade e a resistência que tem sido dirigida e organizada por movimentos populares como este. Vi esta Frente nascer e fico feliz de vocês darem o exemplo de como fazer a luta. Quanto mais unidos estivermos, maior será a nossa capacidade de derrotar esta agenda reacionária de nosso país”, destacou.
No sábado (2/12), além de debater sobre a atual e difícil conjuntura política, os participantes definiram a organização de estratégias das lutas do campo popular de esquerda contra o avanço conservador e neoliberal, além de escolher os delegados para a II Conferência Nacional do movimento, que acontecerá nos dias 9 e 10 de dezembro, na Escola Florestan Fernandes, em Guararema, São Paulo, com o tema “Unidade e luta por Democracia, direitos e Soberania”.